Quem ama os animais e tem alergias pode se deparar com alguns dilemas, como, por exemplo: gatos causam ou agravam a asma? Sabemos que há alérgicos que não ficam nem mesmo próximos dos bichanos peludos sem espirrar muito, apresentar tosse seca, coceira no nariz e olhos ou ter irritações na pele. Quando isso ocorre, é necessário fazer uma boa avaliação médica para estabelecer estratégias seguras para uma convivência harmônica com esse animal de estimação.
Neste post, vamos esclarecer, de uma vez por todas, qualquer dúvida sobre a relação entra a asma e os gatos. Confira o artigo!
Quais são as causas e sintomas da Asma?
A asma é causada por inflamação das vias respiratórias, ou melhor, dos brônquios que conduzem o ar do nariz aos pulmões. Suas causas são inúmeras, mas pode ter sintomas agudos desencadeados por exposição a alérgenos, vírus, bactérias, uso de cigarros ou inalação da sua fumaça, poluentes ambientais etc.
Os sintomas da asma em crianças e adultos incluem tosse, chiado, produção de muco, cansaço, falta de ar e opressão no peito. Para diagnosticá-la, o médico auscultará os pulmões enquanto você respira, e pode solicitar exame de função pulmonar (teste do sopro), para avaliar a capacidade respiratória.
Qual é a relação entre os pelos dos animais e as doenças respiratórias?
As pessoas com doenças alérgicas como rinite ou asma podem ter problemas quando expostas a gatos, cães ou cavalos. Apesar de atribuídos à exposição aos pelos desses animais, a principal causa de desencadeamento dos problemas alérgicos é a presença de proteínas da saliva, descamação da pele e urina desses animais, que estão presentes na pelagem deles. Essas proteínas ficam bastante disseminadas pelos ambientes onde os animais vivem, e no caso dos gatos, pode ser detectada por até seis meses depois da saída deles do ambiente.
Gatos causam Asma?
Se a pessoa é sensibilizada a essas proteínas presentes nos animais, pode sim ter crises de asma ou rinite quando exposta a eles. No entanto, existem evidências de que crianças nascidas em lares com esses animais podem ser protegidas do risco de desenvolver essa sensibilização.
Pessoas com doenças alérgicas como rinite e asma devem, portanto, discutir com seus médicos quando desejarem adquirir um animal doméstico, avaliando os riscos através da história dos contatos prévios ou através da realização de exames. Se houve histórico prévio de reações alérgicas mais intensas, como inchaço, falta de ar ou reações anafiláticas, é aconselhável evitar contato com esses animais.
Em caso de sintomas mais leves, cuidados no grau de exposição durante os contatos e o uso de medicamentos antialérgicos podem auxiliar. O conceito de que existem raças que causam menos problemas respiratórios ainda não tem comprovação científica, então muito cuidado com esse conceito de “raças seguras para pessoas alérgicas”.
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