A hipertensão é uma doença grave, que aumenta o risco de desenvolvimento de problemas cardíacos ou de ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC), além de afetar o funcionamento de outros órgãos, como os rins. Por isso, quem tem esse diagnóstico precisa adotar alguns cuidados para controle. Um deles é fazer a aferição regularmente e saber interpretar os números da pressão arterial.
Além disso, é fundamental adotar um estilo de vida saudável, praticando atividades físicas regulares, alimentando-se de forma adequada e evitando a ingestão de bebidas alcoólicas, entre outros hábitos. A hipertensão é uma doença silenciosa, que só se manifesta quando já afetou o funcionamento do organismo. Por isso, os cuidados são essenciais, especialmente no caso de pessoas com alguma predisposição.
Quer saber mais? Então continue a leitura de nosso artigo!
O que é hipertensão arterial?
A pressão arterial alta é uma doença crônica, que pode ter várias origens, desde a predisposição genética até outras questões, como obesidade, sedentarismo, má alimentação e estresse.
A doença faz com que o portador tenha um elevado nível de pressão sanguínea nas artérias, sobrecarregando o coração, que precisa bombear o sangue contra as paredes internas dos vasos sanguíneos, os quais oferecem resistência. Assim, o órgão acaba precisando fazer um esforço muito maior para distribuir o sangue ao organismo.
De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, a doença é caracterizada por níveis de pressão maiores ou iguais a 140 e/ou 90 mmHg. No Brasil, 32,5% da população adulta sofre com esse problema. Entre os idosos, 60% são afetados, sendo que a hipertensão contribui, direta ou indiretamente, para 50% das mortes por doença cardiovascular.
Segundo dados do Ministério da Saúde, 388 pessoas morrem, por dia, em decorrência da hipertensão. A insuficiência renal também é uma consequência, que afeta a qualidade de vida dos pacientes, assim como aumenta o risco para outras enfermidades.
Como identificar a hipertensão?
Como explicamos, a hipertensão é uma doença silenciosa, que muitas vezes passa despercebida, até que surjam os sintomas.
No entanto, se na aferição os valores estão maiores do que o indicado pela diretriz brasileira, o paciente deve ser orientado a adotar hábitos saudáveis e, dependendo do critério médico, iniciar o tratamento com medicamentos para controle.
Existem algumas condições que são agravantes do problema, como obesidade (especialmente quando há aumento de gordura abdominal), diabetes e intolerância à glicose. O fator genético também é importante; assim, se existem casos na família, é necessário ter maior cautela.
Confira os sintomas da hipertensão arterial
Na verdade, os sintomas surgem apenas quando a temperatura sobe de forma repentina. Nessa situação, pode ocorrer tontura, dor no peito, dor de cabeça, sangramento nasal e a sensação de estar escutando um zumbido.
Mas, normalmente, se não houver mudanças bruscas, a pessoa não sente nada diferente, sendo necessário fazer a aferição. Por essa razão, a hipertensão é conhecida como uma doença silenciosa.
O que fazer ao receber o diagnóstico de hipertensão?
É importante entender que, embora a doença não tenha cura, os sintomas podem ser controlados, tanto com mudanças no estilo de vida, quanto com o uso de medicamentos, que devem ser prescritos pelo médico.
Confira a seguir as principais recomendações para manter a pressão arterial sob controle!
Mantenha a alimentação saudável
O consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão. A razão disso é que o sal provoca retenção de líquidos no organismo, o que aumenta o volume de sangue circulando. Como o calibre das artérias se mantém, a pressão arterial se eleva.
Além de reduzir o sal, é importante que portadores de hipertensão também evitem embutidos e temperos prontos. O ideal é dar preferência a frutas, verduras, legumes e carnes magras.
Evite o fumo e o consumo de álcool
O consumo de bebidas alcoólicas é um dos grandes fatores de risco para a hipertensão, sendo recomendado evitar ou reduzir a ingestão.
No caso do tabagismo, a nicotina causa vasoconstrição, fazendo com que o coração precise bombear o sangue com mais força, o que aumenta a pressão no interior das artérias.
Pratique atividades físicas
O sedentarismo, que normalmente está associado ao sobrepeso, é um fator de risco importante para a elevação da pressão arterial. Além da obesidade, pessoas sedentárias têm maior predisposição ao desenvolvimento de diabetes, que também é um fator de risco.
No entanto, caso você já tenha o diagnóstico de hipertensão, é importante procurar um médico e verificar que tipo de atividade física é indicada em seu caso.
Como fazer a aferição e entender os números da pressão arterial?
Manter a pressão arterial sob controle é fundamental. Aliás, vale destacar que tanto a pressão alta (hipertensão) quanto a baixa representam riscos. No caso de pressão baixa demais, a pessoa pode sofrer com tonturas, desmaios, desânimo e fadiga, entre outros. Além disso, é importante investigar o motivo — a desidratação, por exemplo, é uma das causas da pressão baixa.
Mas, como saber se a pressão está sob controle? No Brasil, o parâmetro utilizado para caracterizar a hipertensão é a aferição igual ou superior a 140/ 90 mmHg. A tensão considerada normal, conforme a diretriz nacional, é 120/80 mmHg.
Também é possível classificar a pressão em pré-hipertensão, ou em estágios 1, 2 e 3. Confira:
- a pressão é considerada normal se a medição registar valores menores ou iguais a 120 (pressão arterial sistólica) por valores iguais ou menores que 80 (pressão arterial diastólica);
- a pré-hipertensão refere-se a casos em que a sistólica está entre 121 e 139 e a diastólica entre 81 e 89;
- a hipertensão estágio 1 é quando a pressão sistólica está entre 140 e 159 e a diastólica entre 90 e 99;
- o estágio 2 ocorre quando a pressão sistólica está entre 160 e 179 e a diastólica entre 100 e 109;
- quando os valores registrados são iguais ou superiores a 180/110, a hipertensão é classificada como estágio 3.
Vale destacar que a aferição precisa ser feita seguindo algumas orientações:
- o indivíduo deve estar sentado, com pernas descruzadas e pés apoiados no chão;
- o braço em que está sendo feita a aferição deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima;
- a aferição não deve ser feita após a prática de exercícios físicos (neste caso, é preciso aguardar 60 minutos, pelo menos);
- a pessoa não deve ter ingerido bebidas alcoólicas, café ou alimentos antes da aferição, nem ter fumado, nos 30 minutos anteriores.
Além de todos esses cuidados para fazer o registro correto e entender os números da pressão arterial, ao aferir em casa, é preciso utilizar um aparelho confiável e certificado. Afinal, o controle correto é fundamental para garantir sua saúde e o sucesso do tratamento.
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