Hipertensão

Fibrilação atrial: guia sobre o que é e como detectar

A fibrilação atrial, ou fibrilação auricular, é uma condição na qual os batimentos cardíacos ocorrem de maneira irregular e descoordenada. A frequência cardíaca aumenta, resultando em contrações descoordenadas nos átrios — câmaras superiores do coração —, o que pode trazer riscos para o paciente.

Neste artigo, desenvolvemos um guia completo com informações sobre essa falha na atividade elétrica do coração. No decorrer do conteúdo, você entenderá o que é a fibrilação atrial, tipos, características, fatores de risco, sintomas, como detectar, tratar e prevenir. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é fibrilação atrial?

A fibrilação atrial é um distúrbio do ritmo cardíaco que se caracteriza pela ocorrência de batimentos cardíacos rápidos e irregulares.

O ritmo cardíaco normal é controlado por impulsos elétricos que se originam nos átrios, as câmaras superiores do coração. Na fibrilação atrial, esses impulsos elétricos se tornam desorganizados e rápidos, causando uma fibrilação ou tremor.

Segundo dados da Global Burden of Disease Collaborative Network, na América Latina, a fibrilação atrial atinge 2,5 milhões de pessoas, e a previsão é que esse número cresça no percentual de 27% até 2030.

O aumento nos casos pode estar associado ao envelhecimento da população, bem como ao crescimento dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, especialmente a diabetes e a hipertensão.

Tipos de fibrilação atrial

Antes de nos aprofundarmos nas características da fibrilação atrial, vale destacarmos a existência de três diferentes tipos: a paroxística, a persistente e a permanente!

A paroxística, também conhecida como fibrilação ocasional, é aquela que pode durar alguns segundos ou até dias, mas para sozinha, sem qualquer intervenção.

O segundo tipo, chamado de persistente, refere-se àquela fibrilação que só para com medicação ou um procedimento de cardioversão — choque elétrico dado para auxiliar o coração a retomar o seu ritmo normal.

O terceiro tipo de fibrilação é o persistente. Ele está presente de forma contínua e não existem meios de corrigi-lo com medicação ou cardioversão. A seguir, resumimos cada um deles:

  • fibrilação paroxística (ocasional) — cessa sozinha, sem intervenção medicamentosa ou tratamento;
  • fibrilação persistente — cessa com medicação ou cardioversão;
  • fibrilação persistente — não cessa.

Quais são as características?

Como pode ser observado, a fibrilação atrial caracteriza-se por batimentos cardíacos irregulares e acelerados, resultantes de falhas na atividade elétrica do coração.

Em uma pessoa sadia em repouso, o nodo sinoatrial varia entre 60 e 100 batimentos cardíacos por minuto. Já em uma pessoa com fibrilação atrial em repouso, os batimentos cardíacos variam entre 80 e 120 batimentos por minuto, com átrios gerando aproximadamente 600 impulsos por minuto.

Quais são os fatores de risco?

As causas da fibrilação atrial não são tão claras, mas existem fatores de risco associados a elas. Em muitos pacientes, o problema está relacionado a anormalidades no coração, presentes desde o nascimento. Em outros, a danos causados na estrutura do órgão em decorrência de um ataque cardíaco ou de complicações na válvula do coração.

É importante que você tenha em mente que pessoas com corações normais também podem desenvolver fibrilação atrial, razão pela qual é recomendado conhecer os fatores de risco, que são passíveis de controle. A seguir, destacamos cada um deles, trazendo dicas de como manejá-los. Confira!

Colesterol elevado

O colesterol elevado pode levar à aterosclerose, um processo que endurece e estreita as artérias. Isso resulta na redução do fluxo sanguíneo para o coração, afetando também os átrios. Esse quadro pode causar danos nos tecidos cardíacos e aumentar o risco de arritmias, como a fibrilação atrial.

Além disso, o colesterol é capaz de causar inflamação no corpo e aumentar o risco de formação de coágulos. Eles podem se formar nos átrios e bloquear o fluxo sanguíneo, levando a um potencial AVC.

Nem todas as pessoas com colesterol alto desenvolverão fibrilação atrial. Entretanto, esse é um fator de risco relevante. Por isso, gerenciar o colesterol é essencial. Isso pode ser feito por meio de uma dieta saudável, exercícios regulares, medicamentos para regular os níveis e, se necessário, perda de peso.

Pressão arterial elevada

A hipertensão arterial é um fator de risco para a fibrilação devido a uma série de razões. Primeiro, porque ela sobrecarrega o átrio esquerdo, fazendo com que o coração trabalhe mais para bombear o sangue. Isso aumenta a pressão no átrio e pode causar alterações estruturais e elétricas no tecido atrial, aumentando o risco de fibrilação.

Ainda, essa sobrecarga de pressão pode causar disfunção diastólica, afetando a capacidade do átrio de relaxar e receber o sangue. Assim, aumenta-se o risco de formação de coágulos sanguíneos, podendo gerar a fibrilação.

Somado a isso, a pressão alta pode danificar os vasos sanguíneos que irrigam o coração, incluindo os átrios. Esse quadro é capaz de levar à isquemia atrial — falta de oxigênio no tecido atrial —, causando alterações estruturais e elevando as chances de alterações nos batimentos cardíacos.

Embora seja um aspecto relevante, a boa notícia é que a hipertensão arterial é um fator de risco modificável. Isso significa que o controle da pressão pode ajudar a reduzir as chances de desenvolvimento do problema.

Doença cardíaca

Doenças cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as doenças valvares, podem danificar o tecido cardíaco, criando áreas de cicatrizes ou deformidades. Essas áreas muitas vezes são mais propensas a desenvolver arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial.

Quando o coração não bombeia sangue eficazmente, há maior propensão para a formação de coágulos nos átrios. Além disso, a presença de estenose mitral ou aórtica pode comprometer o fluxo sanguíneo, ampliando ainda mais os riscos.

Ainda, as doenças que afetam o músculo cardíaco, como a cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica, também estão associadas a um risco aumentado para o desenvolvimento da fibrilação.

Existem várias causas para as doenças cardíacas e inúmeras ferramentas de prevenção. Entre elas, destacamos a mudança de hábitos, A melhora na alimentação, a prática de atividades físicas, a manutenção do peso corporal, o controle da pressão arterial e a realização de exames de rotina.

Tabagismo

O tabagismo aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de causar inflamações sistêmicas. Isso pode danificar os tecidos do coração, incluindo as aurículas. As inflamações levam à formação de cicatrizes e, como já vimos, à alteração da função elétrica do coração. Esses fatores aumentam consideravelmente o risco de alterações nos batimentos cardíacos.

Inexiste qualquer resultado positivo associado ao consumo de tabaco. Ao contrário, o cigarro é altamente prejudicial para o organismo, afetando não só o coração, mas também os pulmões, o cérebro, a boca, a garganta, o estômago, o pâncreas, os rins, a bexiga e os ossos. Além disso, aumenta o risco de diversas doenças graves.

Portanto, parar de fumar é a melhor maneira de melhorar sua saúde geral. Para quem tem dificuldade de abandonar esse vício, é interessante buscar o suporte e as orientações de um médico. Hoje existem tratamentos, medicações e terapias específicas para quem deseja eliminar o cigarro da sua vida.

Excesso de peso

Segundo o estudo Body Mass Index and Risk of Atrial Fibrillation, publicado pela Journal of the American Medical Association, o excesso de peso corporal aumenta de 1,5 a 2 vezes o risco de fibrilação atrial.

O estudo acompanhou mais de 48.000 indivíduos por 12 anos e descobriu que as pessoas com sobrepeso ou obesidade tinham um risco 50% maior de desenvolver FA do que as pessoas com peso normal.

Isso ocorre porque o excesso de peso pode aumentar a pressão arterial, sobrecarregando o coração e aumentando o risco de arritmias. Também pode causar inflamações sistêmicas e danificar os tecidos do coração, incluindo as aurículas.

Ainda, o peso elevado é capaz de promover alterações hormonais, diabetes e excesso de gordura abdominal. Todos esses fatores estão vinculados ao aumento de risco para problemas cardíacos.

Cafeína

O consumo em excesso de cafeína tem sido associado ao aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, o que pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial. A substância estimulante pode ter um efeito direto no tecido cardíaco, tornando-o mais propenso a arritmias.

A ingestão controlada é importante para a redução de riscos. Algumas pessoas com problemas cardíacos precisam evitar completamente a cafeína. Outras podem ser capazes de consumir pequenas quantidades da substância sem problemas. Dessa forma, é importante realizar uma avaliação individualizada e conversar com o médico sobre a quantidade de cafeína que pode ser ingerida.

Abuso de álcool

Outra substância que causa danos à saúde do coração (e de vários outros órgãos) é o álcool. A ingestão de bebidas alcoólicas pode alterar a função elétrica do coração, aumentar a frequência cardíaca, gerar inflamações e prejudicar a função do endotélio. Esses fatores também são responsáveis por aumentar os riscos de arritmias.

Para quem faz tratamento de fibrilação, vale o alerta: o álcool pode interagir com medicamentos usados no tratamento, reduzindo sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais.

Falta de exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos é uma grande aliada na manutenção da saúde cardiovascular, inclusive no combate a arritmias. A ausência de uma rotina de movimentação do corpo é um fator de risco para o desenvolvimento de várias doenças. Por isso, deve ser combatida, independentemente da idade. 

Entre as atividades que mais contribuem para a saúde do coração e o combate à fibrilação, podemos destacar os exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas, ciclismo, natação e dança.

No entanto, os pacientes com histórico de doença cardíaca precisam consultar um médico para que ele oriente em relação às melhores modalidades de acordo com cada caso, bem como sobre a intensidade e a frequência dos exercícios.

Indivíduos que não têm problemas de saúde cardiovascular podem realizar atividades físicas regularmente e livremente. Além de promoverem a manutenção da saúde, os exercícios são uma maneira de reduzir o estresse, melhorando o bem-estar físico e mental.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem ter um efeito proarrítmico, interferindo no ritmo elétrico do coração e aumentando o risco de arritmias. Esses efeitos adversos muitas vezes estão relacionados a medicamentos utilizados para tratar condições como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, entre outras.

Entre os medicamentos com maior risco, temos os antidepressivos, antipsicóticos, betabloqueadores e diuréticos. Se você faz uso de qualquer medicação, converse com o seu médico sobre eventuais efeitos colaterais e riscos associados.

Apneia do sono

A apneia causa pausas na respiração durante o sono, o que pode levar à diminuição do oxigênio no sangue (hipoxemia). Essa condição tem o potencial de danificar os tecidos do coração, incluindo as aurículas, aumentando os riscos de fibrilação.

Os sintomas da apneia do sono incluem: ronco alto, pausas na respiração, sonolência diurna excessiva, cefaleia matinal, dificuldade de concentração, mudanças de humor, insônia e despertar frequente durante a noite,

Diagnosticar e tratar a apneia do sono pode reduzir o risco de desenvolver arritmia cardíaca. Por isso, se você tem sintomas ou um diagnóstico de apneia, busque auxílio médico e tratamento adequado.

Esses são os fatores de risco controláveis para a fibrilação atrial. Além deles, existem outros fatores de risco não controláveis, que são a idade avançada, o histórico familiar e a existência de doenças cardíacas congênitas.

Em situações como essas, é importante manter um acompanhamento da saúde, com a visita frequente ao cardiologista, a realização de exames, o controle da pressão arterial e a observação de sintomas.

Qual é a diferença entre arritmia cardíaca e fibrilação atrial?

A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca. Ou seja, a arritmia é um termo geral usado para se referir a qualquer ritmo cardíaco anormal.

A fibrilação, por sua vez, é uma arritmia que acontece quando os átrios (câmaras superiores do coração) batem de forma rápida e irregular.

Nesse sentido, vale destacar outras diferenças e semelhanças importantes entre elas. Confira:

  • definição — arritmia é o ritmo cardíaco anormal, enquanto a fibrilação consiste no batimento rápido e irregular dos átrios;
  • causas — ambas podem ter diversas causas;
  • sintomas — os sintomas de arritmia incluem palpitações, tontura, falta de ar e fraqueza. No caso da fibrilação, os sintomas são parecidos, mas, em alguns casos, a condição pode ser assintomática;
  • riscos — a arritmia aumenta o risco de AVC, insuficiência cardíaca e outras complicações. O mesmo ocorre com a fibrilação;
  • tratamentos — nos dois casos, os tratamentos são variados, podendo incluir uso de medicamentos, ablação (procedimento cirúrgico) e outros tipos de cirurgia.

Quais são os sintomas?

A fibrilação pode ser assintomática, o que representa um dos principais desafios na detecção dessa condição. Por isso, é fundamental estar ciente do histórico familiar, compreender os riscos associados a doenças cardíacas, adotar hábitos saudáveis e realizar consultas médicas regulares.

Por outro lado, algumas pessoas experimentam sintomas de fibrilação. Entre eles, destacamos:

  • palpitações — caracterizadas por batimentos cardíacos rápidos, irregulares ou "saltitantes";
  • tontura;
  • falta de ar;
  • fraqueza ou fadiga;
  • dor ou desconforto no peito.
  • desmaio;
  • confusão mental;
  • ansiedade;
  • perda de memória.

Mesmo sem sintomas, a fibrilação atrial é uma condição médica séria. O tratamento pode prevenir situações mais graves, como acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.

Como detectar?

Ao surgirem sintomas ou sinais de fibrilação, o paciente deve buscar auxílio médico. A detecção do problema é feita por meio de alguns exames. A seguir, explicamos quais são os principais.

Eletrocardiograma (ECG)

O ECG é um exame simples e indolor que registra a atividade elétrica do coração. Ele é realizado com eletrodos que são colocados no peito, nos braços e nas pernas. O ECG pode detectar a fibrilação se ela estiver presente no momento da realização do exame.

Holter 24 horas

O holter 24 horas é um dispositivo portátil que registra a atividade cardíaca do paciente ao longo do dia. O dispositivo é usado sob a roupa, e o paciente pode realizar suas atividades normalmente. Assim como o ECG, ele pode detectar a fibrilação se ela estiver presente durante o período em que o paciente está sendo monitorado.

Ecocardiograma

O ecocardiograma é um exame de ultrassom que pode avaliar a estrutura e a função do coração. Ele pode detectar alterações no órgão que aumentam o risco de surgimento da fibrilação.

Teste de esforço

O teste de esforço é um exame que monitora a atividade cardíaca do paciente durante a prática de alguns exercícios físicos. Ele pode detectar a fibrilação se a condição for induzida pelo exercício.

Monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA)

O MAPA é um dispositivo portátil que monitora a pressão arterial do paciente por 24 horas, sendo bastante semelhante ao holter. A diferença é que o monitoramento é feito no ambulatório. O MAPA pode detectar a fibrilação, caso a condição esteja associada à hipertensão arterial.

Como destacamos, é indispensável consultar um médico se você apresentar algum dos sintomas da FA. O profissional de saúde avaliará suas condições gerais, solicitará exames e definirá qual é o melhor tratamento para o seu caso.

Como tratar?

O tratamento da fibrilação dependerá de uma série de fatores, como a gravidade, os sintomas, as condições específicas do paciente e os riscos. As principais opções de tratamento incluem o uso de medicamentos e cirurgias. A seguir, explicamos melhor cada uma delas!

Medicamentos anticoagulantes

Os anticoagulantes previnem a formação de coágulos sanguíneos. Estes podem aumentar o risco de AVC, embolia pulmonar e outras complicações. Dependendo da causa da doença, podem ser indicados como alternativa terapêutica.

Os anticoagulantes mais utilizados para fibrilação incluem a varfarina, o dabigatran, o rivaroxaban, o apixaban e o edoxaban e a acenocumarol.

Todo e qualquer medicamento só deve ser usado com orientação médica, em razão dos riscos associados a eles. Além disso, é necessário entender as contraindicações e os efeitos colaterais.

Medicamentos antiarrítmicos

Os antiarrítmicos controlam a frequência cardíaca e o ritmo cardíaco. Eles podem ser usados para converter a fibrilação em ritmo sinusal normal ou para controlar a frequência cardíaca ventricular em pacientes com fibrilação permanente.

Os antiarrítmicos mais utilizados para o tratamento incluem a amiodarona, a sotalol, o dofetilida, o propafenona e a flecainida.

Medicamentos betabloqueadores

Os betabloqueadores diminuem a frequência cardíaca e a pressão arterial. Eles podem ser usados para controlar a frequência cardíaca ventricular em pacientes com fibrilação permanente.

Entre as substâncias betabloqueadoras mais utilizados para FA incluem o atenolol, o metoprolol, o bisoprolol e o nebivolol.

Medicamentos bloqueadores dos canais de cálcio

Os bloqueadores dos canais de cálcio têm a capacidade de diminuir a frequência cardíaca e a pressão arterial. Eles podem ser usados para controlar a frequência cardíaca ventricular em pacientes com fibrilação permanente. Os medicamentos dessa categoria mais utilizados para FA incluem o verapamil e o diltiazem.

Ablação

A ablação é um procedimento que visa destruir o tecido anormal no coração que está causando a fibrilação. Ela é realizada por meio de um cateterismo cardíaco, que é um procedimento minimamente invasivo.

O cateter é inserido em uma veia ou artéria e guiado até o coração. Uma vez no local, é usado para emitir energia de radiofrequência ou crioenergia para destruir o tecido anormal.

Cirurgia

A cirurgia é uma opção para pacientes com fibrilação que não respondem aos outros tratamentos. Ela pode ser realizada para reparar ou substituir válvulas cardíacas danificadas ou para remover tecido anormal presente no coração.

Como prevenir?

A melhor forma de prevenção é por meio da adoção de práticas de redução de risco de desenvolvimento da doença. Como vimos, o paciente deve:

  • manter o controle da pressão arterial;
  • realizar o tratamento de eventuais doenças cardíacas;
  • tratar a apneia do sono;
  • controlar a diabetes;
  • realizar a manutenção do peso;
  • evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína;
  • manter hábitos saudáveis de alimentação e prática de atividades físicas.

Além de reduzir o risco de fibrilação, essas práticas também contribuem para a promoção da saúde cardíaca em geral, trazendo bem-estar físico e aumentando a qualidade de vida.

Como você pôde ver, a fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca comum que pode ter graves consequências se não for detectada e tratada a tempo. É importante conhecer os sintomas e consultar um médico se você apresentar qualquer um deles.

O diagnóstico da FA é feito por meio de exames específicos, e o tratamento depende da gravidade da arritmia, dos sintomas do paciente e da presença de outras doenças. As opções de tratamento incluem medicamentos, ablação e cirurgia. Ao controlar os fatores de risco e seguir o tratamento adequado, é possível viver uma vida normal mesmo com fibrilação atrial.

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