O dia 26 de abril foi escolhido como o Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Esse é um momento para conscientizar a população a respeito da doença, tratamentos e boas práticas de cuidado.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o percentual de adultos com hipertensão no Brasil aumentou 3,7% em 15 anos. Conhecer tais números é importante, pois o acesso à informação impulsiona o planejamento de ações e estratégias de cuidado e prevenção tanto na esfera pública quanto na privada.
Neste artigo, você acessará um guia especial, desenvolvido para reforçar as ações do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. No decorrer do conteúdo, explicaremos o que é a hipertensão, causas, sintomas, tratamentos, dicas de prevenção e muito mais! Acompanhe!
O que é hipertensão?
A hipertensão é uma condição que se caracteriza pela ocorrência frequente de níveis elevados de pressão arterial.
Para a pressão ser considerada alta, os níveis devem estar acima de 140/90mmHg, ou 14 por 9, sendo o primeiro número relativo à pressão solística (contração do coração), e o segundo relacionado à diástole, que ocorre quando o coração relaxa.
Assim, enquanto a hipertensão está ligada a níveis elevados de pressão arterial, a hipotensão é o oposto, sendo caracterizada por uma pressão arterial baixa e taxas reduzidas de contração e relaxamento do coração.
Quais são as causas?
As causas para o aumento da pressão arterial podem ter diferentes origens, como alimentação, estilo de vida e existência de doenças subjacentes. O médico cardiologista Carlos Alberto Machado, em entrevista para a Omron, destacou:
“Em grande parte dos casos, cerca de 95% deles, não há uma causa específica identificada. Por isso, a condição é chamada de hipertensão primária ou essencial. Em 5% dos casos, há uma doença de base que leva ao aumento da pressão arterial, com determinados tumores de supra-renais (glândulas que temos em cima dos rins), coartação da aorta (estreitamento da aorta, artéria que sai do coração e leva o sangue para todo o corpo) e estenose da artéria renal”.
Entender a causa é um passo importante no processo de tratamento da hipertensão arterial. Portanto, os pacientes devem buscar o suporte de um cardiologista a fim de avaliar os sintomas, o estilo de vida e o histórico particular do paciente.
Os episódios recorrentes de pressão alta, bem como de pressão baixa, precisam ser avaliados para a adoção de medidas e tratamentos adequados. Afinal, caso não sejam tratados, podem desencadear problemas mais graves.
A hipertensão, por exemplo, pode contribuir para o desencadeamento de doenças renais e doenças vasculares, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio.
Quais os sintomas?
Um dos principais desafios envolvendo a hipertensão está relacionado ao fato de que o paciente só apresenta sintomas perceptíveis quando os valores estão muito altos e o problema já evoluiu.
Os sintomas que podem sinalizar atenção e indicar a necessidade de busca por um suporte médico incluem:
- dor de cabeça;
- tontura;
- fraqueza;
- taquicardia — aceleração dos batimentos cardíacos;
- visão embaçada ou dupla; e/ou,
- zumbido no ouvido.
Vale destacar que o surgimento de um sintoma isolado em momentos específicos (sem recorrência) pode não ser suficiente para caracterizar a hipertensão.
A dica é que você mantenha uma rotina de controle da sua pressão arterial e, caso tenha um ou mais sintomas com frequência e de forma intensa, busque auxílio médico.
Quais os tratamentos?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pressão alta afeta um em cada três adultos em todo o mundo. Nesse cenário, quatro, em cada cinco pessoas, não recebem um tratamento adequado:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou seu primeiro relatório sobre os efeitos globais devastadores da pressão alta, incluindo recomendações sobre como combater essa assassina silenciosa. Segundo o relatório, aproximadamente quatro em cada cinco pessoas com hipertensão não recebem tratamento adequado. No entanto, se os países conseguirem expandir a cobertura, 76 milhões de mortes poderão ser evitadas entre 2023 e 2050.
Também é interessante observar que o número de pessoas que vivem com o problema dobrou entre 1990 e 2019:
O número de pessoas que vivem com hipertensão (pressão arterial de 140/90 mmHg ou mais, ou que tomam medicamentos para hipertensão) dobrou entre 1990 e 2019, passando de 650 milhões para 1,3 bilhão. Quase metade das pessoas com hipertensão em todo o mundo não tem conhecimento de sua condição. Mais de três quartos dos adultos com hipertensão vivem em países de baixa e média renda.
Mas, afinal, qual é o tratamento mais adequado e como as pessoas podem identificar e tratar a pressão alta? Essa é uma dúvida comum, e a resposta partirá sempre de uma análise profissional.
Apenas o médico poderá prescrever um tratamento para hipertensão adequado baseado nas necessidades e demandas específicas de cada paciente.
De maneira geral, além da medicação específica para hipertensão (recomendada em alguns casos), é fundamental que o paciente adote hábitos saudáveis, incluindo perda de peso, ajustes na alimentação e prática de atividades físicas. Ao longo do conteúdo, abordaremos com mais profundidade essas dicas!
Quando acontece o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial?
No Brasil, a Lei n. 10.439/2002 instituiu o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial:
Art. 1o É instituído o "Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial", a ser comemorado anualmente no dia 26 de abril, com o objetivo de conscientizar a população sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença.
Art. 2o Na semana que antecede ao dia fixado no art. 1o, o Ministério da Saúde é autorizado a desenvolver, em todo o território nacional, campanhas educativas de diagnóstico preventivo da hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares em geral.
A doença afeta milhões de pessoas no Brasil e, por essa razão, a definição de um dia especial para falar sobre a condição e investir em práticas de prevenção e autocuidado é uma ferramenta interessante para a saúde pública.
As pessoas devem estar cientes do diagnóstico, da prevenção e do tratamento. Afinal, quando não controlada, a hipertensão pode levar a diversas complicações graves, como doenças cardíacas, AVC, infarto, insuficiência renal e até cegueira.
Como prevenir a hipertensão?
Existem inúmeras ações que podem ser tomadas para prevenir a hipertensão. A seguir, explicamos as principais, trazendo dicas práticas de como incorporá-las no seu dia a dia. Confira!
Dieta saudável
A alimentação e a pressão alta costumam andar de “mãos dadas”. Não é exagero dizer que tudo o que você come tem um impacto direto na sua saúde cardiovascular.
A ingestão excessiva de sódio (sal), gorduras saturadas e açúcares, por exemplo, pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão. Por outro lado, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e potássio pode ajudar a controlar a pressão arterial e a proteger seu coração.
Controle o consumo do sódio
O primeiro aspecto a ser observado em sua estratégia alimentar de combate à hipertensão está atrelado ao consumo de sódio. O sal retém água no organismo, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é limitar o consumo de sódio a menos de 5 gramas por dia. Para atingir esse objetivo, você deve evitar alimentos processados, temperos prontos, embutidos e molhos industrializados.
Está em dúvida na hora de comprar um alimento no supermercado? Basta ler atentamente o seu rótulo antes de adquiri-lo. Outra dica interessante é dar preferência aos produtos que têm menos ingredientes em sua composição, pois geralmente eles são mais saudáveis.
Evite gorduras saturadas e gorduras trans
O cuidado com as gorduras também deve ser adotado. Uma prática recomendada é a substituição das gorduras saturadas e trans por gorduras insaturadas, encontradas no azeite de oliva, abacate, peixes gordos e oleaginosas.
Aproveite os benefícios do potássio
O potássio pode ser um grande aliado na sua dieta de combate à hipertensão, já que ele ajuda a equilibrar os níveis de sódio no organismo, auxiliando no controle da pressão arterial. Boas fontes de potássio incluem frutas como banana, laranja e abacate, além de verduras como batata-doce, espinafre e brócolis.
Consuma fibras
As fibras alimentares, presentes em grãos integrais, frutas e legumes, ajudam a reduzir a absorção de colesterol e a controlar os níveis de açúcar no sangue, ambos fatores de risco para a hipertensão.
Reduza a gordura corporal e aumente a massa magra
O excesso de peso pode aumentar a pressão arterial. Perder apenas alguns quilos de gordura a partir da boa alimentação pode ajudar a reduzir a pressão arterial e o risco de desenvolver hipertensão. Adiante, falaremos mais sobre a relação entre peso alto e hipertensão.
Beba bastante água
A hidratação adequada é essencial para a saúde geral do organismo e pode ajudar a controlar a pressão arterial. A média recomendada é de 2 litros por dia, podendo variar para mais ou para menos conforme o seu peso.
Para calcular suas necessidades diárias de água, é recomendado seguir a regra geral de 35 ml por quilo de peso corporal. Por exemplo, uma pessoa de 60 kg deve multiplicar seu peso por 35 ml, resultando em 2.100 ml, o que equivale a 2,1 litros de água por dia.
Inclua alimentos amigos da pressão em sua dieta
Alguns alimentos são considerados aliados no controle da pressão, bem-estar e manutenção da saúde em geral. A seguir, listamos sugestões que podem ser incluídas na sua dieta. Confira:
- frutas — banana, laranja, maçã, melão, kiwi, morango, abacaxi, melancia;
- verduras — batata-doce, espinafre, brócolis, couve, agrião, rúcula, abobrinha, berinjela;
- grãos integrais — arroz integral, quinoa, aveia, pão integral, macarrão integral;
- leguminosas — feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha;
- oleaginosas — amêndoas, castanhas, nozes, pistaches;
- peixes gordos — salmão, sardinha, atum, cavala;
- azeite de oliva extra virgem.
Exercícios regulares
Em conjunto com a alimentação, a atividade física regular é uma das melhores maneiras de prevenir e controlar a hipertensão. Os exercícios físicos ajudam a reduzir a pressão arterial, na medida em que o sangue circula com mais eficiência pelas artérias, diminuindo a força com que ele pressiona as paredes vasculares.
Além disso, fortalecem o coração e os pulmões, aumentando a capacidade cardiovascular e diminuindo o risco de doenças cardíacas.
Os exercícios físicos também são aliados contra o estresse, um fator de risco para o aumento da pressão arterial. Afinal, eles liberam hormônios que promovem sensação de bem-estar.
Se você não está acostumado a se exercitar, comece com caminhadas leves por 15-20 minutos, 3 vezes por semana. Aumente gradualmente a duração e a intensidade dos exercícios ao longo do tempo.
Também é importante que você encontre atividades que goste de praticar. Como existem diferentes opções, busque algo que promova o seu bem-estar e traga prazer.
Para garantir a mudança de hábitos e a inclusão das atividades físicas na sua rotina, defina horários específicos da sua agenda para se exercitar e trate-os como compromissos importantes.
Tipos de exercícios recomendados para hipertensão
Se você já tem pressão alta ou algum problema de saúde, converse com o seu médico antes de iniciar qualquer atividade física de maior intensidade. Em geral, os profissionais recomendam exercícios aeróbicos, treinos de força e exercícios de flexibilidade.
Os exercícios aeróbicos incluem atividades como caminhadas, corrida, natação, ciclismo, dança etc. São atividades que elevam a frequência cardíaca e a respiração, auxiliando no controle da pressão arterial.
Os treinos de força são benéficos para pessoas de todas as idades, já que ajudam no fortalecimento muscular e no ganho de massa magra. Você pode fazer musculação com pesos livres, máquinas ou exercícios com o peso do próprio corpo. Se possível, realize essas atividades com a orientação de um educador físico.
No caso dos exercícios de flexibilidade, pode ser interessante investir em alongamentos, pilates ou yoga. Essas atividades aumentam a amplitude de movimento, reduzem o estresse e promovem o bem-estar geral.
Redução do consumo de álcool
Embora a dieta e o exercício físico sejam os pilares básicos na prevenção e no controle da hipertensão, a redução do consumo de álcool também é um cuidado relevante na manutenção da saúde cardiovascular.
O consumo excessivo de álcool, em conjunto com a hipertensão, aumenta significativamente o risco de diversas complicações graves para a saúde, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, demência, danos ao fígado e até mesmo câncer.
Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas pode resultar em uma redução significativa da pressão arterial. Em certos casos, pode até mesmo eliminar a necessidade de medicamentos para controle da pressão. Somado a isso, a redução do álcool beneficia a saúde geral do organismo, contribuindo para a perda de peso, a melhora do sono, o controle do estresse e o aumento da disposição.
Peso saudável
O excesso de peso é um dos fatores de risco para a hipertensão arterial. O acúmulo de gordura corporal, especialmente ao redor da cintura, aumenta a pressão porque eleva o volume de sangue que precisa ser bombeado pelo coração, ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), gera inflamações crônicas e pode levar à resistência à insulina.
Um nutricionista ou médico pode auxiliar na criação de um plano personalizado para alcançar e manter um peso saudável, considerando suas necessidades e dia a dia. Tão importante quanto uma dieta equilibrada é manter uma rotina de prática de atividades físicas e boas noites de sono.
Redução do estresse
Um dos fatores de risco menos conhecidos, mas com grande impacto na hipertensão, é o estresse. Quando crônico, ele pode elevar a pressão arterial porque contribui para o aumento da frequência cardíaca e da força de contração do coração.
Confira algumas dicas práticas que podem auxiliar na redução do estresse e, consequentemente, no controle da hipertensão:
- reconheça as situações que causam estresse e busque formas de evitá-las ou gerenciá-las;
- pratique técnicas como yoga, meditação, respiração profunda e mindfulness, que são poderosas ferramentas para a redução do estresse e a promoção do bem-estar;
- mantenha uma dieta balanceada, pratique atividades físicas regularmente e tenha noites de sono de qualidade. Esses fatores ajudam a regular o estresse, além de combater a hipertensão;
- se o estresse estiver interferindo significativamente em sua vida, procure a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. A terapia é outra ferramenta poderosa no combate ao problema.
Exames médicos regulares
Como você viu até aqui, embora a hipertensão seja uma doença crônica, é possível controlá-la e prevenir suas complicações com medidas simples, mas eficazes, como a prática regular de exercícios físicos, a adoção de uma dieta saudável e o controle do estresse.
Também destacamos que um dos grandes problemas da pressão alta é que ela é silenciosa, muitas vezes não apresentando sintomas. Por isso, a detecção precoce da condição é fundamental para iniciar o tratamento adequado e prevenir quadros graves.
Nesse sentido, negligenciar o acompanhamento médico regular para a hipertensão pode trazer diversos riscos à saúde, como atraso no diagnóstico e tratamento, dificuldade no controle da enfermidade, aumento do risco de complicações e perda de qualidade de vida.
Assim, ele é fundamental, já que ajuda a identificar riscos precocemente, minimizando as chances de evolução da doença.
Em geral, as avaliações e os testes para diagnóstico de hipertensão incluem a realização de diversos exames, como:
- medição da pressão arterial;
- realização de exames de sangue, como hemograma, colesterol, glicemia, creatinina e ureia, que podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral e identificar possíveis fatores de risco para doenças cardiovasculares;
- realização de exames de urina para detecção de alterações nos rins, que podem ser causadas pela hipertensão não controlada;
- eletrocardiograma (ECG), que avalia a saúde do coração e pode detectar alterações no ritmo cardíaco ou danos causados pela hipertensão;
- ecocardiograma, que, por meio de ultrassom, avalia a estrutura e o funcionamento do coração, podendo identificar eventuais danos causados pela pressão alta.
Qual a importância de medir a pressão?
Manter uma rotina de medição da pressão arterial é uma excelente ferramenta de controle e análise da sua saúde. Se você já foi diagnosticado com hipertensão, a medição regular da pressão arterial permite acompanhar a efetividade do tratamento e fazer os ajustes necessários, garantindo o controle da doença e prevenindo o desenvolvimento de complicações.
Além disso, conhecer sua pressão pode ajudar na identificação de outros problemas de saúde associados à pressão alta, como doenças renais, diabetes ou problemas da tireoide. A medição regular pode auxiliar no diagnóstico precoce e garantir a busca de suporte médico o mais rápido possível.
Confira algumas recomendações para a medição da sua pressão:
- utilize um aparelho confiável e calibrado;
- faça a medição em um local tranquilo, após alguns minutos de descanso;
- sente-se com as costas apoiadas e os pés no chão;
- enrole o manguito no braço sem apertar;
- realize duas medições, com intervalo de um minuto, e anote a média dos valores;
- comunique os resultados ao seu médico regularmente — especialmente se notar alterações importantes.
Por que buscar por ajuda especializada?
O suporte médico é indispensável, mesmo se você não estiver passando por uma crise hipertensiva. A realização de exames rotineiros, a análise do seu histórico familiar e a troca de informações com o profissional de saúde devem ser práticas de autocuidado em que todas as pessoas devem investir.
Independentemente da idade ou das condições de saúde, o atendimento de um médico é um passo importante para o diagnóstico preventivo e para o tratamento de sintomas e doenças, inclusive a hipertensão.
Como você viu no decorrer deste artigo, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial é uma oportunidade crucial para conscientizar a população sobre os riscos dessa condição e promover hábitos saudáveis de vida.
Ao investir em educação e prevenção, podemos reduzir significativamente o impacto da hipertensão arterial na saúde pública, garantindo uma vida mais longa e saudável para todos.
Por isso, adote bons hábitos, cuide da sua alimentação e sono, pratique atividades físicas regularmente e mantenha uma rotina de visitas médicas e realização de exames preventivos. Por fim, lembre-se da medição da pressão arterial, que pode ser feita diariamente. Para isso, basta que você tenha em casa um aparelho de boa procedência e devidamente calibrado.
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