A bronquite consiste em uma doença respiratória crônica representada pela inflamação nos brônquios, espécies de tubos respiratórios responsáveis por fazer o transporte do oxigênio até os pulmões.
Além dos sintomas desagradáveis, a pior parte é que o paciente tem que conviver com as incômodas consequências da bronquite, como pneumonia, infecções e doenças cardíacas.
Quer saber como evitar ser vítima das consequências da bronquite? Este artigo vai abordar sobre as principais complicações que essa condição clínica pode trazer para os seus indivíduos portadores. Acompanhe a leitura e conheça mais detalhes sobre o assunto!
Como se caracteriza a bronquite
A inflamação dos brônquios acaba ocasionando um grande acúmulo de líquidos e secreção nas paredes desse tubo respiratório. Esse fato acarreta um inchaço na região e provoca dores e incômodo no local atingido.
Desse modo, o espaço por onde ocorre a passagem de ar se contrai, ficando bloqueada e tornando-se menor. Com isso, o organismo passa a sintetizar uma grande quantidade de muco e secreção, como uma forma de tentar descongestionar e limpar a região, o que compromete o transporte de oxigênio. Logo, o paciente não consegue respirar normalmente e sofre com falta de ar constante, ataques de tosse e chiados no peito.
Os sintomas são bastante semelhantes à asma e podem ser facilmente confundidos com essa doença. No entanto, o tratamento e o diagnóstico de cada uma são bem diferentes. Nesse sentido, é recomendado buscar auxílio de um médico o quanto antes, assim que os primeiros sinais começarem a se manifestar.
Os dois principais tipos de bronquite
A bronquite é classificada em duas modalidades principais: aguda e crônica. A diferença entre elas está nos sintomas, causas e tempo de permanência dessa condição no organismo. A bronquite é representada perante a Classificação Internacional de Doenças CID-10 por meio do código J20 (para se referir à bronquite aguda) e J41 (para os casos de bronquite crônica).
Sendo assim, a bronquite aguda apresenta sintomas como tosse, chiados e problemas durante a respiração. Ela é bastante comum em pessoas com o organismo mais frágil, como crianças, idosos e indivíduos alérgicos, ao entrarem em contato com agentes que causam alergia, como poeira, pólen e ácaro. Contudo, esses sinais desaparecem em alguns dias ou em algumas semanas.
Por sua vez, a bronquite em sua forma crônica costuma ser permanente e acompanhar o paciente por toda a vida. Esse quadro é mais comum em pessoas que convivem com a asma e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
As consequências da bronquite
A bronquite pode acarretar algumas complicações desagradáveis para os pacientes, especialmente se ela não for tratada da maneira adequada. Nesse sentido, a doença pode evoluir para quadros clínicos mais graves e que podem trazer ainda mais preocupações. Confira, a seguir, algumas consequências da bronquite.
Pneumonia
A bronquite pode se agravar e evoluir para casos de pneumonia. A doença acontece nos casos em que a infecção atinge outras regiões do trato respiratório, como os pulmões e alvéolos pulmonares. Com isso, o local acumula muita secreção e líquido. Os principais sintomas dessa doença são tosse, chiado no peito, perda de apetite, febre alta, calafrios e dificuldade para respirar.
A doença é mais comum de ser manifestada por pessoas com o sistema imunológico mais enfraquecido, como idosos, crianças e pacientes que já enfrentam algum tipo de doença respiratória. É uma condição clínica grave e que pode ser até mesmo fatal. Portanto, todo cuidado é necessário, sendo recomendado buscar tratamento assim que possível a fim de evitar que o quadro se agrave ainda mais.
Enfisema pulmonar
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória grave que agride os alvéolos pulmonares. Esses sacos de ar ficam inflados e maiores, ocasionando a destruição dos tecidos. Desse modo, o ar fica estocado no pulmão e o paciente não consegue respirar da maneira adequada.
O enfisema é decorrente da bronquite, mas também pode ser originado por outras causas, como o fumo em excesso, a exposição a agentes químicos e outros poluentes, podendo ser desencadeado ainda por fatores genéticos.
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)
A DPOC se caracteriza como vários tipos de condições em uma só, ou seja, não é apenas uma doença. Esse quadro se caracteriza de maneira progressiva e vai originando diversas disfunções pulmonares, prejudicando as atividades respiratórias ao longo do tempo.
Essa condição é diagnosticada em casos em que o paciente sofre de bronquite crônica e enfisema pulmonar ao mesmo tempo. Os principais sinais dessa condição são a falta de ar, chiado no peito, respiração lenta e vagarosa, muco em excesso e cansaço.
Trata-se de uma doença que exige cuidados, uma vez que pode ser fatal. Na verdade, ela é considerada como uma das maiores causas de morte no Brasil.
Doenças cardíacas
A bronquite também é uma condição que pode desencadear o surgimento de doenças cardíacas, e essa relação é fácil de ser entendida. Isso porque o sistema respiratório é atingido por inflamações que abrem caminho para a produção de coágulos e outros tipos de anormalidades no fluxo sanguíneo. Isso sem mencionar a maior propensão de liberação de toxinas que acabam por causar lesões nas paredes dos vasos sanguíneos.
A prevenção da bronquite
As crises de bronquite podem ser evitadas. Para isso, o indivíduo deve:
- evitar hábitos de tabagismo;
- lavar as mãos com frequência;
- ficar longe de ambientes úmidos;
- evitar contato com poeira, fumaça, gases, ácaros e outros agentes que causam alergias;
- inalar soro fisiológico para manter as vias aéreas hidratadas.
Além disso, tomar a vacina contra a gripe é uma forma de fortalecer o sistema imunológico e evitar que o organismo fique mais propenso a contrair vírus, bactérias e outros tipos de infecções. É uma medida importante principalmente para quem já sofre de doenças crônicas.
O ideal é manter um acompanhamento médico com frequência. Afinal, ninguém melhor do que um profissional da saúde para prescrever a medicação mais adequada e indicar o melhor tratamento, a fim de combater as crises e suavizar as consequências da bronquite. Diante desse cenário, o tratamento com nebulizadores ganha destaque.
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