Infarto, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca estão entre as doenças do coração que mais causam mortes em todo o mundo, além de gerar necessidade de internações, cirurgias ou outros tratamentos. No Brasil, nos sete primeiros meses de 2020, a Sociedade Brasileira de Cardiologia já contabilizava mais de 234 mil mortes. Esse dado mostra ser fundamental cuidar da saúde do coração.
Para tanto, algumas iniciativas são muito importantes, como a adoção de hábitos mais saudáveis: prática regular de exercícios físicos, manutenção do peso adequado, restrição ao fumo, controle de um dos principais fatores de risco, que é a hipertensão arterial, entre outros.
Conforme dados da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 32,5% dos adultos brasileiros sofrem com a hipertensão, sendo que a maioria (60%) é de indivíduos idosos. O problema contribui, direta ou indiretamente, para metade das mortes por doenças cardiovasculares no país, além da grande quantidade de internações, o que gera custos socioeconômicos elevados.
Quer saber como reduzir a taxa de risco de problemas cardíacos e preservar a saúde do coração? Então, confira o nosso guia com as principais recomendações!
Entenda a importância dos hábitos saudáveis para manter a saúde do coração
Nas últimas décadas, mais de 30% dos óbitos no mundo foram decorrentes de doenças cardiovasculares, de acordo com a Diretriz de Prevenção Cardiovascular, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
O documento, inclusive, destaca as principais causas de risco e o compromisso internacional de reduzir 25% das doenças crônicas não transmissíveis, entre as quais se destacam as cardiovasculares, até 2025. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), três quartos dos casos de mortalidade por doenças do coração podem ser evitados com mudanças adequadas no estilo de vida.
Porém, segundo projeções da Universidade Colúmbia (EUA), até 2040, o Brasil deve liderar uma estatística nada boa: a maior quantidade de doenças cardíacas per capita, com um aumento de 250% na incidência de problemas.
Vale destacar que, com a pandemia do novo coronavírus, o risco se tornou maior, seja por possíveis desdobramentos da Covid-19 no organismo, já que a doença agrava quadros preexistentes, seja pelo estresse causado pelos impactos da quarentena, como redução de renda, perda de emprego, isolamento social, preocupação, entre outros.
Além disso, a Covid-19 também se mostrou mais agressiva em pacientes hipertensos, cardíacos e diabéticos. A SBC relata a elevação de 50% dos casos nesse período.
Redução de riscos depende da mudança de hábitos
A adoção de hábitos saudáveis é um dos principais fatores determinantes para a redução do risco de doenças cardíacas. Além disso, o controle adequado da pressão arterial tem importância fundamental nesse processo, já que as alterações elevam a chance de desenvolvimento das enfermidades. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, 388 pessoas morrem, diariamente, por consequências da hipertensão.
Embora as taxas de mortalidade por doenças cardíacas tenham caído ao longo dos últimos anos, a elevação da expectativa de vida da população, aliada a hábitos pouco saudáveis, também é motivo de preocupação.
Segundo a diretriz da SBC, grande parte dos indivíduos considerados de baixo risco, em um prazo de dez anos, pode transformar-se em casos de alto risco com o aumento da idade. Por isso, a conscientização sobre a importância da mudança de hábitos, aliada às boas práticas de prevenção (com exames periódicos e controle da hipertensão) são essenciais.
Saiba o que fazer para preservar a saúde do coração
Embora exista predisposição genética ao desenvolvimento de doenças cardíacas, que desequilibram a capacidade do coração, a redução dos fatores comportamentais de risco (como abuso de bebidas alcoólicas e uso de tabaco, além de obesidade, falta de atividade física e estresse, entre outros aspectos) é preponderante para garantir melhor qualidade de vida.
Confira, a seguir, as nossas dicas para preservar a saúde do coração e afastar o risco de doenças!
1. Tenha uma boa noite de sono
Os distúrbios do sono, como insônia ou apneia, são prejudiciais à saúde do coração. Embora a relação entre o tempo de descanso e as doenças do coração ainda não seja totalmente clara, existem alguns indícios que explicam o aumento do risco:
- enquanto dormimos, o metabolismo diminui e a pressão arterial fica mais baixa — quem não dorme bem e tem hipertensão corre mais riscos, pois a pressão permanece elevada por mais tempo;
- quem dorme menos do que o necessário tem maior risco de ganhar peso — a obesidade é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas;
- a má qualidade (ou privação) do sono afeta o metabolismo — uma das possíveis consequências é a elevação da glicose no organismo, que pode levar ao desenvolvimento de diabetes, aumentando a predisposição às doenças do coração.
2. Evite o cigarro e o consumo de álcool
Abandonar o tabagismo é uma das melhores estratégias para preservar a saúde do coração. Ao parar de fumar, a chance de sofrer um infarto ou AVC reduz-se de forma significativa.
Isso ocorre porque o cigarro prejudica as células que revestem os vasos sanguíneos (as mesmas que deveriam impedir a formação de coágulos), favorecendo o acúmulo de colesterol, que é um grande fator de risco para o coração.
Assim, quem fuma deve procurar tratamentos alternativos, para reduzir e, de preferência, eliminar a dependência de nicotina.
No caso do consumo de bebidas alcoólicas, embora alguns estudos indiquem que o vinho é benéfico ao coração (especialmente por causa das substâncias antioxidantes presentes nas cascas das uvas), o excesso de álcool é extremamente prejudicial. O uso frequente pode causar insuficiência cardíaca e arritmia.
Além disso, o consumo crônico e elevado de bebidas alcoólicas aumenta a pressão arterial de forma consistente, sendo um dos grandes fatores de risco para doenças cardíacas.
3. Mantenha o peso ideal
Em pacientes com obesidade, a insuficiência cardíaca é uma das principais causas de óbito. Além disso, doenças como hipertensão arterial sistêmica, aterosclerose e diabetes são frequentemente observadas em pessoas com sobrepeso.
A explicação para isso é que, além de o peso em excesso sobrecarregar a atividade cardíaca, há risco também de dilatação do coração, o que leva ao aumento da hipertensão arterial e de disfunções cardíacas.
O sobrepeso também pode causar outros problemas, como apneia do sono (que, como vimos, é um fator de risco) e aumento de colesterol, com obstrução de artérias, que dificulta a passagem do sangue. O problema é mais grave no caso de obesos mórbidos — ou seja, quem tem índice de massa corporal (IMC) maior que 40Kg/m2.
Assim, é fundamental adotar bons hábitos alimentares e apostar na prática regular de atividades físicas. O ideal é manter o IMC em até 25 Kg/m2 . Outro índice considerado é a circunferência abdominal, que deve ser, no máximo, de 80 cm para mulheres e 94 cm para homens.
Caso tenha sobrepeso ou obesidade, é importante reeducar a alimentação e praticar atividade física, a fim de reduzir o peso e, consequentemente, a pressão arterial. A cada perda de 5% de peso, é possível reduzir cerca de 3 mmHg na pressão arterial sistólica e 2 mmHg na pressão diastólica.
4. Pratique exercícios regularmente
Além de ajudar na manutenção do peso adequado, a atividade física proporciona diversos benefícios, como a redução do estresse e a melhoria da qualidade do sono. As atividades mais benéficas para o coração são as aeróbicas, tais como caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança, entre outras.
No entanto, quem já tem doenças cardíacas deve ter cuidado ao praticar atividades físicas, para não sobrecarregar o coração. O ideal é consultar um médico que indique as modalidades, frequência e intensidade adequadas a cada caso, por meio da avaliação física e análise de exames laboratoriais.
Vale lembrar-se de que, com o controle adequado da doença, os exercícios não só estão liberados como também são muitos importantes. O sedentarismo, aliás, é um fator de risco para várias doenças e, por essa razão, deve ser evitado, independentemente da idade.
Para quem não tem problemas cardiovasculares, a prática regular de exercícios físicos é uma excelente forma de prevenção (aliada a outros hábitos saudáveis).
5. Examine a pressão arterial
A hipertensão arterial é uma doença crônica que atinge, especialmente, os vasos sanguíneos, o coração, o cérebro e os rins. Por isso, é necessário mantê-la sob controle. Valores acima de 140 e/ou 90 mmHg (respectivamente, pressão sistólica e diastólica) são considerados fatores de risco.
Quem tem predisposição genética, ou outros fatores que contribuem para elevação da pressão, deve manter um controle cuidadoso dos índices, por meio da aferição diária. Embora o monitoramento pelo médico seja essencial, é possível fazer, de forma complementar, esse acompanhamento em casa, com o uso de monitores de pressão arterial.
Importante destacar que existem aparelhos diferentes com essa função, e a leitura do manual é essencial. Porém, as orientações para aferição são as mesmas:
- faça a medição em um ambiente calmo, depois de alguns minutos de repouso, e não converse durante o procedimento;
- evite aferir a pressão após qualquer atividade física (deve-se aguardar, pelo menos, 60 minutos), o consumo de produtos que contenham cafeína ou álcool, ou mesmo depois de uma refeição (a mesma recomendação vale para quem fumou —nesse caso, o ideal é aguardar, no mínimo, 30 minutos);
- ao fazer a aferição, sente-se de forma relaxada, sem cruzar as pernas, com o braço apoiado em uma mesa ou no braço da cadeira, na altura do coração.
6. Faça o controle da glicose
A hipertensão e a diabetes são duas doenças crônicas que estão, frequentemente, associadas. Vale explicar que a diabetes tipo 2 (quando há resistência do organismo à absorção de glicose) frequentemente aparece em indivíduos com quadros de pressão arterial elevada, ou vice-versa.
Ou seja, quem tem diabetes apresenta maior probabilidade de desenvolver hipertensão; por outro lado, a hipertensão eleva o risco de aparecimento da diabetes. Um dos grandes problemas dos pacientes com diabetes é a formação de placas de colesterol, que causam o entupimento de artérias, o que reduz o oxigênio que chega ao coração, e sobrecarregam o órgão.
Pelo maior risco de doenças coronarianas, os diabéticos precisam redobrar o controle da pressão arterial. Segundo a International Diabetes Federation (IDF), cerca de 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 desenvolvem problemas cardíacos e vão a óbito em decorrência disso.
7. Reduza o consumo do açúcar
Além de colaborar para o aumento de peso, a ingestão excessiva de açúcar aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Isso acontece porque a substância favorece a elevação do colesterol e dos triglicerídeos, que, como explicamos, podem promover o surgimento de placas, as quais obstruem as artérias.
Vale explicar que a restrição não é somente para o açúcar, mas para todas as substâncias que se transformam em açúcar no processo de digestão, como os carboidratos (massas, pães e raízes, por exemplo). O maior risco vem do consumo de carboidratos industrializados, como biscoitos, bolos, recheados e massas prontas.
Apesar de também conterem açúcar e carboidratos, as frutas e hortaliças são recomendadas, assim como outros alimentos vegetais, em sua forma mais natural possível.
8. Observe o colesterol
O colesterol aumenta o risco de comprometimento das artérias. Assim, é essencial reduzir a quantidade de gorduras, além de manter uma rotina adequada de atividades físicas. Cerca de 40% dos brasileiros têm colesterol alto, sendo que a incidência entre os mais jovens é de 20%.
Importante esclarecer que nem sempre o colesterol é ruim; o HDL faz bem ao coração. Para promover o seu aumento no organismo, é importante consumir as chamadas gorduras boas, tais como azeite de oliva, abacate, salmão, linhaça e nozes, entre outras.
9. Controle a hipertensão com a boa alimentação
É fundamental evitar o consumo de alimentos ricos em sódio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a redução do consumo diário de sódio, estabelecendo que 5 gramas de sal (o que corresponde a uma colher de chá) é o ideal para adultos hipertensos ou com pressão normal (normotensos).
Além de reduzir o consumo de sal, é importante evitar outros alimentos, tais como:
- carnes processadas (presunto, mortadela, bacon, paio);
- itens defumados;
- temperos prontos;
- queijos como parmesão, roquefort e camembert, entre outros;
- molhos como catchup, mostarda, maionese;
- vegetais enlatados;
- biscoitos, pastéis, pizzas, batatas fritas, salgadinhos industrializados, amendoins;
- manteiga e margarina;
- produtos com cafeína, como refrigerantes, bebidas energéticas e achocolatados, além do café;
- alimentos ultraprocessados e fast food.
Por outro lado, vale a pena investir no consumo de alimentos que favoreçam a manutenção de níveis adequados de pressão arterial, tais como frutas, hortaliças, vegetais e gorduras boas, como azeite, peixes de águas frias, e grãos e produtos integrais, que fornecem maior quantidade de fibras ao organismo.
10. Precavenha-se de estresse e tensão
Claro que nem sempre é simples controlar as emoções e situações que causam tensão, ansiedade ou nervosismo. Porém, é importante ter em mente que tudo isso afeta a saúde do coração.
Então, vale a pena investir em atividades que promovam o relaxamento e o equilíbrio, como meditação, ioga ou pilates, entre outras. A boa alimentação, evitando produtos estimulantes, especialmente com cafeína, também contribui. Além disso, adotar medidas que promovam um sono de melhor qualidade também fazem toda a diferença.
11. Cuide da saúde mental
Problemas de saúde mental também são fatores importantes de comprometimento da saúde do coração. Pessoas portadoras de doenças psiquiátricas têm o dobro de chances (ou mais) de desenvolverem doenças coronarianas e chegarem a óbito.
Isso acontece porque sensações como estresse, tensão, ansiedade, preocupação, angústia e outros sentimentos aumentam a liberação de hormônios, como adrenalina e cortisol, que elevam a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos. Além disso, o estresse também aumenta a produção de colesterol, pelo fígado.
Os transtornos também afetam o organismo de outras maneiras, como interferindo na qualidade do sono e gerando compulsão alimentar, por exemplo. Com isso, o coração também é afetado.
Para manter a saúde e o equilíbrio mental, vale a pena seguir algumas orientações:
- mantenha uma boa alimentação;
- aumente a ingestão de água, pois a desidratação do organismo pode causar problemas, como o aumento da viscosidade do sangue, que eleva o risco cardíaco;
- pratique atividades físicas regulares, especialmente aquelas que promovem maior relaxamento, como ioga ou alongamento;
- procure evitar sobrecargas de trabalho e invista em atividades prazerosas, que proporcionem lazer e diversão, além de descanso;
- passe mais tempo com a sua família;
- cultive boas amizades e procure, sempre, manter bons relacionamentos;
- pratique meditação (mesmo que você nunca tenha feito isso, procure um aplicativo ou mesmo vídeo que oriente, um local tranquilo em sua casa e reserve esse tempo para essa conexão pessoal);
- tenha um hobby, como jardinagem, leitura, desenho, escrita, artesanato, entre outros;
- se sentir angústia, estresse ou qualquer outro sentimento que fuja do controle com essas medidas, busque ajuda médica — psicoterapia, florais, mudanças na alimentação e até medicamentos (indicados por um profissional especializado) contribuem para a redução dos quadros de tensão.
12. Atente-se à higiene bucal
Muita gente desconhece a relação, mas problemas dentários podem ser responsáveis por grande parte dos problemas que afetam a saúde do coração. De acordo com uma pesquisa do Instituto do Coração (Incor), 45% das doenças cardíacas originam-se a partir de infecções na gengiva (periodontite), cáries e abcessos.
A razão disso é que as infecções que afetam a mucosa oral podem atingir a corrente sanguínea e chegar a outros órgãos, como o coração, onde provocam uma doença conhecida como endocardite infecciosa, que compromete as válvulas cardíacas.
Por isso, além de evitar cáries, infecções e gengivite, a correta higiene bucal e as visitas regulares ao dentista são essenciais para manter a saúde do coração em dia.
13. Monitore outras doenças
Visite regularmente seu médico e controle outros eventuais problemas de saúde, como doenças renais e diabetes, que já mencionamos. Pacientes com doença renal crônica têm maior risco de desenvolverem problemas cardiovasculares.
A apneia do sono, geralmente causada por obesidade e hipertensão, é outro quadro que aumenta o risco de insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, arritmia e doença coronariana.
O controle da pressão arterial, como já explicamos, é muito importante. Em muitos casos, a hipertensão pode ser controlada apenas com mudanças no estilo de vida (perda de peso, dieta equilibrada, abandono do tabagismo e prática de atividades físicas, por exemplo). Em outros casos, é necessário o uso de medicamentos, prescritos pelo médico, para controle.
Além disso, as visitas regulares ao médico podem contribuir para identificar outros problemas, como a pré-hipertensão (quando a pressão arterial sistólica está entre 121 e 139 mmHg e/ou a pressão diastólica, entre 81 e 89 mmHg).
De acordo com dados da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, cerca de um terço dos eventos cardiovasculares causados pela elevação da pressão arterial ocorrem em indivíduos com pré-hipertensão.
14. Vacine-se contra a gripe
A vacinação, além de evitar a gripe, também ajuda a proteger irregularidades no ritmo cardíaco. De acordo com a SBC, estudos indicam que, ao longo dos últimos 100 anos, as epidemias de influenza foram acompanhadas do aumento de mortes e de eventos cardiovasculares.
De acordo com a 1ª Diretriz de Prevenção Cardiovascular, durante a pandemia do vírus H1N1 no Brasil, em 2009, foi constatado que a doença cardiovascular crônica foi o fator de comorbidade mais comum (23,8%) entre os pacientes que morreram.
Além disso, o material destaca que, atualmente, a maior parte dos eventos cardiovasculares ocorre nos meses de inverno, justamente na época de maior risco de contágio pelo vírus da gripe.
Confira como afastar o risco de desenvolver doenças cardíacas
Como você percebeu, os bons hábitos alimentares, o sono adequado, a manutenção do peso e a prática de exercícios físicos, além do controle do estresse, são fundamentais para manter a saúde integral do organismo, inclusive do coração.
No entanto, algumas condições podem ser silenciosas, como a pré-hipertensão, e se agravarem de forma repentina. Além desse quadro, existe também a chamada hipertensão mascarada, que acontece quando a medição é normal no consultório, mas se eleva por fatores externos que ocorrem fora da consulta, como consumo de álcool, atividade física, ansiedade, estresse, obesidade, entre outros.
A incidência desse problema é maior quando a aferição da pressão, em consultório, está em um nível limítrofe. Nesse caso, o profissional deve aconselhar o paciente a seguir com o monitoramento em casa e realizar exames complementares.
Por todas estas razões, é fundamental visitar o médico cardiologista periodicamente, que poderá, por meio de exames físicos ou laboratoriais, identificar possíveis fatores de risco, antes mesmo que os problemas aconteçam e a saúde do coração seja comprometida.
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