Doenças Respiratórias

Entenda tudo sobre as principais doenças respiratórias e como se livrar das crises

doenças respiratórias

Todos os dias, nossas vias respiratórias estão expostas a uma grande variedade de partículas microscópicas e agentes perigosos que não costumam ser visíveis a olho nu — poeira, ácaros, fungos, entre outros. Além disso, também existem os riscos de contaminação causados por vírus e bactérias.

É assim que surgem as incômodas doenças respiratórias, trazendo consigo sintomas desconfortáveis, como inflamações, congestionamento das vias nasais e aéreas, tosse, espirros, entre outros.

De maneira geral, essa condição afeta todas as pessoas. No entanto, existem indivíduos que apresentam histórico clínico e mais predisposição genética para desenvolver esse tipo de problema, além de pertencerem a grupos determinados, como crianças e idosos.

Este artigo vai funcionar como um guia completo ao esclarecer as principais questões envolvendo as doenças respiratórias — os tipos, as causas, os sintomas, as formas de manifestação e o tratamento adequado. Ficou interessado no assunto? Acompanhe a leitura!

O que são as doenças respiratórias?

As doenças respiratórias são enfermidades que atingem os órgãos e as estruturas do sistema respiratório — vias nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia, diafragma, pulmões e alvéolos pulmonares.

Esses distúrbios causam inflamações e irritação na região respiratória, além de provocarem a obstrução das vias aéreas, de forma a dificultar a passagem do ar e impedir a respiração completa.

Existem doenças respiratórias que são de fácil tratamento, enquanto outras são ou se tornam crônicas, precisando de acompanhamento por um longo período de tempo ou até mesmo por toda a vida.

As doenças respiratórias são umas das principais causas de mortes em todo o mundo, por isso é importante se cuidar e prevenir que sua família e entes queridos fiquem sempre saudáveis e longe dessas enfermidades.

Algumas doenças respiratórias acometem ou começam apenas nos pulmões, enquanto outras podem se espalhar ou iniciar em outras partes do sistema respiratório, como nariz ou traqueia.

Esse tipo de doença acaba atingindo também outros sistemas do corpo e outros órgãos, como a boca. Alguns medicamentos podem fazer com que a boca fique mais seca, aumento da placa bacteriana, desenvolvimento de outras doenças como gengivite e até mesmo incentivar o surgimento de infecções causadas por fungos.

O contrário também pode acontecer, fazendo com que problemas iniciados em outras partes do corpo possam afetar de maneira direta ou indireta os pulmões e o sistema respiratório como um todo.

Por isso, procure sempre prestar atenção em todo o seu corpo em busca de sintomas que possam significar algo mais grave e, ao encontrá-los, deve realizar uma consulta com um médico especialista o mais rápido possível.

Quais são as principais doenças respiratórias?

Conheça, a seguir, os principais tipos de enfermidades que atingem as vias aéreas e o sistema respiratório!

Asma

A asma é uma doença inflamatória crônica muito comum em crianças. Ainda não tem cura conhecida, contudo, é possível ter uma vida normal e saudável ao seguir o tratamento adequado e tomar alguns cuidados no dia a dia. Inclusive, os sintomas podem desaparecer ao longo do tempo.

Sintomas da asma

Os principais sintomas dessa doença pulmonar são o chiado ao respirar, o aperto no peito, a tosse seca e a respiração curta e rápida. Esses sinais tendem a ser mais intensos em determinados períodos do dia, como à noite e durante as primeiras horas da manhã.

Causas da asma

Existem diversos fatores que potencializam o aparecimento da asma e podem agravar os sintomas — em especial, agentes ambientais e genéticos. Estamos nos referindo à exposição a partículas de poeira, ácaros e fungos, além de variações no clima, umidade, temperaturas baixas, histórico familiar, má formação na região respiratória, obesidade, sedentarismo, excesso de atividades físicas, entre outros.

Complicações da asma

A asma pode desencadear algumas situações graves, como:

  • insônia e ansiedade;
  • alterações permanentes na estrutura e no funcionamento dos pulmões;
  • tosse persistente;
  • necessidade de uso de aparelhos de ventilação para respirar;
  • hospitalização e internação;
  • morte, em casos mais graves.

Tipos de asma

A asma é classificada em 2 modalidades, a depender da existência ou não de agente alérgeno:

  • asma alérgica — é desencadeada por agentes alérgenos, como pólen, poeira, mofo e produtos químicos;
  • asma não alérgica — não é causada por agentes alérgenos. Os principais gatilhos são o ar seco, o clima frio, o cigarro, o estresse, entre outros.

Bronquite

A bronquite nada mais é que uma grave inflamação nos brônquios — vias aéreas responsáveis por transportar o oxigênio até os pulmões. Desse modo, o espaço para a passagem de ar fica menor e a respiração se torna difícil e cansativa.

Sintomas da bronquite

Os principais sintomas da bronquite são falta de ar, irritação na garganta, tosse com secreção, chiado, dores no peito e dificuldade para respirar. Eles podem aparecer durante crises, geralmente associados a gripes e resfriados. Alguns indivíduos são mais suscetíveis a desenvolver tal distúrbio, como as crianças e os idosos.

Tipos de bronquite

A bronquite é dividida em 2 tipos:

  • bronquite aguda — processo inflamatório agudo causado por vírus, que costuma estar associado a um processo infeccioso viral ou bacteriano;
  • bronquite crônica — processo inflamatório secundário dos brônquios, geralmente ligado à poluição, ao uso de cigarro ou a um processo alérgico (a chamada bronquite asmática).

Sinusite

A sinusite consiste em uma inflamação que acomete a mucosa dos seios da face — área do crânio composta por cavidades ósseas, localizadas na região ao redor do nariz, das maçãs do rosto e dos olhos. Ela pode aparecer de maneira secundária em resposta a uma infecção, alergia ou outra doença que dificulte a drenagem de secreção dos seios da face.

Tipos de sinusite

Existem 2 tipos de sinusite, sendo que a classificação leva em conta o tempo de duração da doença:

  • aguda — os sintomas duram por menos de 12 semanas;
  • crônica — os sintomas são latentes e costumam durar mais de 12 semanas.

Causas da sinusite

Os principais agentes causadores da sinusite são:

  • agentes infecciosos — bactérias, fungos e vírus;
  • fatores alérgicos — poeira, choque térmico, exposição a agentes químicos etc.

Sintomas da sinusite

Os sinais da sinusite são a obstrução nasal com secreção, a pressão ou dor facial, a diminuição ou perda do olfato, a dor de ouvido, a dor no maxilar superior e dentes, a tosse, a garganta inflamada, as náuseas, entre outros.

Rinite

A rinite é a irritação associada à inflamação infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa interna do nariz. Ela é classificada em 2 modalidades, dependendo da duração dos sintomas:

  • rinite aguda — sintomas duram entre 7 a 10 dias;
  • rinite crônica — sintomas constantes, que duram por meses.

Sintomas da rinite

Os sintomas mais observados em pacientes que apresentam rinite são irritação, entupimento e coriza no nariz, coceira e ardor nos olhos, espirros e lacrimejamento.

Causas da rinite

A rinite é decorrente do contato com vírus e bactérias e da exposição a alérgenos, como ácaros, poeira domiciliar, fungos, epitélio, urina e saliva de animais, fumaça do cigarro, substâncias voláteis e produtos químicos e de limpeza.

Tipos de rinite

A rinite é categorizada em 3 modalidades:

  • rinite alérgica — reação causada devido à exposição a substâncias alérgicas;
  • rinite não alérgica — não tem relação com o sistema imunológico;
  • rinite mista — quando há mais de um agente causador, como bactérias e vírus.

Alergias

A alergia respiratória é uma reação exagerada provocada pelo sistema imunológico diante do contato com determinadas substâncias, conhecidas como agentes alérgenos. Porém, nem todas as pessoas apresentam sensibilidade a eles.

Embora tais fontes causadoras de alergia sejam inofensivas para a maioria das pessoas, alguns indivíduos têm predisposição genética a desenvolver quadros alérgicos, logo, estão mais suscetíveis ao entrar em contato com os agentes.

Tuberculose

Chamada também de tísica pulmonar, a tuberculose é uma doença infecciosa e altamente contagiosa. Esse distúrbio, que afeta principalmente os pulmões, pode atingir também os rins, a pele, os ossos, os gânglios e outros tecidos em menor grau. Os episódios são contados desde tempos antigos, cuja infestação da doença costumava contagiar um grande número de pessoas.

A contaminação se dá por meio de correntes de ar, tosse, espirro, contato próximo com doentes e, até mesmo, devido à presença em um cômodo que apresenta os bacilos. Afinal, as partículas contagiosas podem permanecer no ambiente por um grande período, especialmente quando se trata de um local pouco ventilado.

Sintomas da tuberculose

Os principais sinais da doença são a tosse seca — ou com eventual catarro esverdeado e sangue —, falta de apetite, emagrecimento repentino, suor noturno constante e febre baixa, que é mais comum no fim da tarde. De todo modo, o mais prudente é ficar atento aos casos de tosse persistente, principalmente quando, mesmo com a medicação adequada, ela continua e dura por várias semanas.

Diagnóstico da tuberculose

O diagnóstico se dá por meio da análise de como o indivíduo adoeceu e por exame clínico, como a baciloscopia, a cultura do escarro e o raio-x do tórax. Em quadros mais graves, o médico pode solicitar a biópsia dos órgãos acometidos pela doença.

Grupos de risco da tuberculose

Algumas pessoas estão mais vulneráveis ao contágio pela tuberculose, principalmente aquelas que apresentam um quadro de deficiência no sistema imunológico e baixa resistência. É o caso dos soropositivos, diabéticos, fumantes e dependentes químicos. Em geral, os indivíduos que se encaixam em algum desses grupos têm as defesas orgânicas reduzidas e pouco ativas.

Pneumonia

A pneumonia é uma grave infecção que atinge os pulmões, mas a doença pode acometer também os alvéolos pulmonares e os interstícios. A enfermidade é provocada pela entrada do agente infeccioso no espaço alveolar — bactérias, vírus, fungos, reações alérgicas etc.

Em regra, a pneumonia não é uma doença contagiosa nem transmissível para outras pessoas. Contudo, é possível contrair a doença por meio do simples contato nos casos em que o indivíduo apresente o sistema imunológico fraco por causa de quadros como câncer, desnutrição, HIV e, até mesmo, estresse.

Tipos de pneumonia

Existem diversos tipos de pneumonia, a depender do agente causador da doença. As modalidades mais comuns são as seguintes.

  • pneumonia viral — a infecção é causada por vírus. Quando eles são aspirados, chegam até os pulmões e provocam inflamação nos alvéolos (estruturas pulmonares responsáveis por efetuar o transporte do oxigênio para o sangue);
  • pneumonia bacteriana — o sistema imunológico fraco não consegue neutralizar o ataque de bactérias (geralmente elas se encontram no nariz, na boca, na garganta, na pele e no sistema digestivo);
  • pneumonia química (pneumonite) — é causada pela respiração e consequente inalação de substâncias que são agressivas para os alvéolos e o pulmão, como a fumaça, os agrotóxicos e os demais produtos químicos;
  • pneumonia por fungos — é o tipo mais agressivo. Essa enfermidade costuma acometer pacientes que vivem com doenças crônicas, como pessoas com HIV ou câncer.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

A doença pulmonar obstrutiva crônica é um problema progressivo e irreversível, afetando principalmente os pulmões e destruindo os alvéolos pulmonares. A principal característica dessa doença é a destruição total do órgão. Ela pode aparecer em pessoas de mais idade ou em quem já teve tuberculose.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 80 milhões de pessoas sofrem com essa enfermidade por todo o mundo. Já no Brasil, estima-se que cerca de 5,5 milhões de pessoas contraiam essa doença por ano.

Os sintomas dessa doença se assemelham aos encontrados na bronquite crônica e no enfisema pulmonar, principalmente com relação à queixa de falta de ar. Por isso, é muito importante se consultar com um médico caso sinta alguns dos problemas encontrados em cada uma dessas doenças.

Enfisema pulmonar

O enfisema pulmonar é uma doença que resulta na destruição gradativa dos tecidos pulmonares que, como consequência, faz com que eles fiquem hiperinsuflados, ou seja, distendidos.

Tipos de enfisema pulmonar

Existem vários tipos de enfisema pulmonar que podem causar consequências diversas ao corpo humano, veja a seguir alguns deles:

  • enfisema centrilobular ou centroacinar — é o modelo mais comum da doença e é comumente ocasionado por uma longa exposição e uso do tabaco;
  • enfisema paraseptal ou enfisema acinar distal — ocorre com o aparecimento de várias bolhas na pleura (membrana que envolve o pulmão);
  • enfisema panacinar ou enfisema panlobular — ocorre a disfusão entre os ductos alveolares e os alvéolos.

Quais são as principais causas das doenças respiratórias?

Entenda, agora, quais são os maiores agentes causadores das doenças do trato respiratório!

Infecções virais

As infecções virais atacam alguns órgãos do sistema respiratório, causando inflamações nos brônquios, nas vias respiratórias e nos pulmões. Os principais exemplos são a gripe, as pneumonias, as sinusites e as rinites.

Cigarro

O cigarro apresenta centenas de substâncias nocivas que vão enfraquecendo o sistema respiratório — monóxido de carbono (CO), plutônio, nitrosaminas, policíclicos e metais pesados, benzeno, níquel, arsênio, acetato de chumbo, entre muitas outras micropartículas.

Poluição do ar

A má qualidade do ar exerce influência direta no aparecimento das doenças respiratórias. O dióxido e o monóxido de carbono, gases poluentes originários da queima de combustíveis fósseis, quando inalados, podem causar diversos distúrbios pulmonares.

Medicamentos

Algumas interações medicamentosas podem apresentar efeitos colaterais nos pacientes e acabam desencadeando reações alérgicas que prejudicam as vias respiratórias e os pulmões.

Ácaros da poeira doméstica

Os ácaros são pequenos aracnídeos não visíveis a olho nu que se alimentam de pele descamada, fungos e outras substâncias ricas em proteína. Eles são encontrados, principalmente, em ambientes domésticos, como colchões, travesseiros, tapetes e brinquedos de pelúcia. O problema é que existem pessoas mais sensíveis a essas partículas minúsculas, logo, elas desenvolvem reações alérgicas ao entrarem em contato com esses seres.

Fungos

Os fungos estão presentes em suspensão no ar, em ambientes úmidos, fechados e até mesmo em cômodos pouco ventilados — armários, malas, porões, banheiros, cozinhas, azulejos e outros locais. Esses pequenos organismos provocam alergias e são responsáveis por desencadear episódios de rinite, bronquite, asma e até mesmo pneumonia.

Baratas

A barata doméstica é um famoso agente aeroalérgeno que vive em ambientes de clima temperado ou tropical. Esse inseto provoca alergias e, em alguns casos, desencadeia o surgimento de doenças mais graves, como a asma.

Animais

Os pelos, a saliva e a urina de animais de estimação — como cachorros e gatos — são agentes alérgenos muito comuns. Vale lembrar que eles não costumam fazer mal, a menos que o indivíduo seja mais sensível e apresente predisposição ao surgimento de reações alérgicas.

Pólen

Os pólens são grãos microscópicos que estão em suspensão no ar e têm a função de fecundar as plantas. Eles podem causar alergia respiratória por inalação, especialmente em pessoas que apresentam maior suscetibilidade.

Ambiente seco

Passar muito tempo em um ambiente seco pode causar algum tipo de incômodo ou problema respiratório, já que pode ser tornar um pouco mais difícil de respirar, além de permitir a proliferação de certas bactérias.

Falta de hidratação

Não apenas a falta de ingestão de água, mas o descuido com a alimentação também pode ser causador de doenças respiratórias. Isso acontece porque o corpo pode ter sua imunidade diminuída, facilitando que vírus e bactérias se instalem no corpo.

Baixa circulação de ar

Lugares fechados também são ótimos ambientes para a proliferação de bactérias que, eventualmente, podem se instalar nas pessoas que frequentam aquele lugar. Por isso, procure deixar as janelas abertas sempre que possível.

Genética

Algumas doenças respiratórias são genéticas, ou seja, caso alguém da família sofra ou tenha sofrido da doença em questão, existe uma chance de que seus descendentes também sofram da mesma enfermidade.

Outras doenças

Por mais que todos os cuidados sejam feitos para evitar problemas respiratórios, o aparecimento de outra enfermidade em outro local do corpo também pode afetar o pulmão e demais órgãos do sistema.

Produtos químicos

Alguns produtos químicos, como desinfetantes e demais produtos de limpeza, podem causar crises alérgicas ou de asma, por isso é importante escolher produtos neutros ou que você já tenha a certeza de que não causem efeito negativo aos moradores da sua casa.

Como evitar as crises?

É possível evitar o aparecimento de várias doenças respiratórias adotando hábitos mais saudáveis e cuidando mais de si. Apesar de alguns quadros serem considerados crônicos, o paciente, de modo geral, consegue levar uma vida normal. Veja, a seguir, algumas dicas que vão diminuir os riscos de surgimento de doenças no trato respiratório!

Lave bem as mãos

É importante lavar as mãos com sabonete antisséptico e antibactericida. Afinal, a maioria das doenças respiratórias surge quando os agentes entram em contato com as vias aéreas — ao levarmos as mãos ao rosto ou manusearmos produtos sujos e contaminados, por exemplo.

Muitos vírus e bactérias são transmitidos indiretamente pelas mãos e acabam contaminando o nariz, a boca e o trato respiratório. Utilize álcool em gel quando não puder lavá-las. Quanto mais asseado você for, menores serão as chances de os sintomas alérgicos aparecerem.

Mantenha a carteira de vacinação em dia

As pessoas que apresentam um quadro de doença respiratória crônica (grupo de risco) devem dar mais atenção à vacinação. Existem vacinas gratuitas que são disponibilizadas para a população nos postos de saúde — mas é possível se vacinar em clínicas particulares também.

Confira as doenças crônicas que são amenizadas ou evitadas por meio da vacinação:

  • pneumonia;
  • bronquiectasia;
  • fibrose cística;
  • doenças intersticiais do pulmão;
  • displasia broncopulmonar;
  • hipertensão arterial pulmonar.

Não fume perto de crianças

Mesmo quem não fuma pode desenvolver problemas respiratórios se tiver contato direto com fumantes. Isso acontece especialmente com as crianças, uma vez que o sistema respiratório delas ainda está em desenvolvimento.

Logo, são mais suscetíveis ao desencadeamento de reações alérgicas quando entram em contato com partículas de nicotina e outras substâncias provenientes do cigarro. Vale ressaltar que o público infantil sofre mais com as crises e pode desenvolver episódios crônicos de bronquite, asma, rinite, entre outras alergias.

Não fume (nem longe das crianças)

O tabagismo propicia o surgimento de infecções e problemas na respiração, causando inflamação nas vias aéreas, irritação na mucosa e a redução dos mecanismos de proteção. De fato, o cigarro é extremamente prejudicial para os tecidos que compõem o sistema respiratório, podendo provocar câncer de pulmão e outras complicações agudas. Portanto, evite esse hábito.

Faça a respiração da maneira correta

O ideal é respirar sempre pelo nariz e evitar inspirar pela boca. Isso porque o ar que passa pelas narinas é filtrado — elas realizam a limpeza das impurezas e aquecem o oxigênio. Desse modo, as chances de entrada de substâncias nocivas presentes no ambiente são reduzidas. Além disso, lave o nariz com regularidade e aplique soluções de soro fisiológico para mantê-lo úmido.

Tome bastante água

Manter a hidratação do corpo também ajuda na prevenção de gripes e resfriados, bem como no surgimento das consequentes alergias e doenças respiratórias. Portanto, beba bastante água, chás, sucos e isotônicos.

Tenha uma boa alimentação

Alguns alimentos são responsáveis por manter o sistema imunológico forte e evitar a queda da imunidade. Eles contêm carotenoides, cálcio, vitamina C, vitamina B5, quercetina e magnésio — substâncias anti-inflamatórias e broncodilatadoras que evitam o surgimento de doenças respiratórias. Confira alguns exemplos:

  • cebola;
  • couve;
  • abacate;
  • brócolis;
  • laranja;
  • salsa;
  • maçã;
  • alho.

Faça inalação e vaporização

A inalação e a vaporização promovem a hidratação das vias aéreas e garantem que a passagem de ar seja realizada de forma adequada. A vaporização é uma técnica que consiste no aquecimento da água para formar um vapor, o qual será inalado pelo paciente com o objetivo de hidratar e desobstruir os canais respiratórios.

Por sua vez, a inalação ou nebulização é uma técnica que envolve a inalação de oxigênio comprimido misturado com soro fisiológico, com o propósito de desobstruir as vias nasais. Esse mecanismo é bastante adotado nos casos em que o paciente já está com as vias respiratórias debilitadas.

Tenha uma boa noite de sono

O repouso ajuda a equilibrar o metabolismo, recuperar as energias e manter o sistema imunológico em pleno funcionamento. Por outro lado, pessoas que não têm uma noite de sono satisfatória estão mais suscetíveis a contrair infecções e inflamações. Portanto, tente dormir cerca de 8 horas diárias.

Mantenha a umidade do ar

O ar seco favorece a proliferação de microrganismos e contribui para o ressecamento das mucosas — situações que agravam o potencial das doenças respiratórias. Portanto, evite ficar em ambientes secos e com uso do ar-condicionado é constante. Prefira locais ventilados e arejados.

Lave o nariz

Procure fazer uma lavagem do seu nariz utilizando soro fisiológico, assim ele sempre estará limpo e livre de bactérias e outros organismos que podem fazer mal. Em crianças, esse cuidado deve ser mais atencioso, já que é comum que elas brinquem com terra ou brinquedos sujos e acabem tocando o nariz.

Faça um teste de alergia

Em um teste de alergia, o corpo do paciente entra em contato com diversas substâncias. Dessa maneira, você conseguirá descobrir quais delas causam alergia em você e poderá tomar medidas para ficar longe delas.

Escove com frequência os pelos dos animais

Independentemente de você ter alergia ao pelo de gatos e cachorros, é importante que os pelos sejam escovados pelo menos uma vez na semana. Assim, você evita que eles flutuem pelo ar e entrem em contato com o seu nariz, ao mesmo tempo que deixa móveis e roupas mais limpos.

Tome a vacina da gripe

Todos os anos, o governo libera para a população vacinas que ajudam a evitar a gripe e outras doenças que podem estar presentes naquele momento. É importante sempre ir ao posto tomar essas vacinas, bem como levar as crianças para realizarem o procedimento, já que fazem parte do grupo de risco de muitas delas.

Como é feito o diagnóstico das doenças respiratórias?

Existem alguns exames físicos, laboratoriais e de imagem que são solicitados pelo médico com o objetivo de descobrir e conhecer o nível de gravidade das doenças respiratórias. São eles:

  • raio-x do peito;
  • teste da função pulmonar;
  • tomografia computadorizada;
  • cultura dos micro-organismos de secreções;
  • broncoscopia;
  • biópsia do pulmão ou pleura;
  • ultrassonografia para detectar fluidos, como efusão pleural;
  • testes de alergias;
  • exames de função pulmonar (espirometria).

Além disso, a investigação clínica também é feita na consulta. O médico apura se o paciente, por exemplo:

  • apresenta histórico familiar de doenças respiratórias;
  • já sofreu outros episódios recorrentes de falta de ar e chiado no peito;
  • é fumante;
  • já usou broncodilatadores;
  • tem sintomas de tosse persistente.

A partir daí, o especialista terá condições de fazer um diagnóstico mais exato e preciso sobre a condição do paciente. Assim, ele poderá prescrever a medicação e o tratamento mais adequado, conforme cada caso.

Quais são os melhores tratamentos para as doenças respiratórias?

Existem vários tratamentos para a maioria das doenças respiratórias. No entanto, a recomendação sobre a melhor intervenção terapêutica vai depender do diagnóstico, ou seja, do grau de severidade da enfermidade e o estado físico do paciente.

Vale ressaltar que todas as formas de tratamento e uso de medicação só podem ser feitas com orientação médica. Saiba, a seguir, quais são as principais terapias que aliviam e restauram as funções do sistema respiratório:

  • fisioterapia;
  • vacinação;
  • inalação com oxigênio e soro fisiológico;
  • ventilação mecânica e líquida;
  • radioterapia;
  • cirurgia, em casos mais graves;

As doenças respiratórias causam desconforto e dificuldades na respiração, além de reduzirem a capacidade para praticar atos simples do dia a dia, podendo evoluir para quadros clínicos mais graves e, até mesmo, fatais. Portanto, o surgimento dos sintomas serve de alerta para buscar auxílio médico o mais rápido possível.

É importante ter em mente que, nos casos de doenças crônicas, o tratamento auxiliará na redução ou eliminação dos sintomas. Sendo assim, será necessário um tratamento prolongado para que ou a doença seja eliminada do organismo ou para que não se tenha crises mais fortes futuramente.

Também é muito importante tomar cuidado com a automedicação, já que muitos vírus, como a gripe, conseguem se tornar resistentes com a ingestão de medicação periódica, fazendo com que seja cada vez mais difícil a sua cura.

Depois de ler o nosso guia completo sobre doenças respiratórias, em que você pôde entender quais são as principais doenças respiratórias, os tratamentos e o que fazer para evitá-las, você conseguirá ter um estilo de vida mais saudável, além de ajudar na saúde dos seus filhos e demais entes queridos.

Um dos tratamentos possíveis é a utilização dos nebulizadores e inaladores, que podem ser usados mesmo sem a apresentação de alguma doença, ajudando a eliminar os efeitos de um dia seco, por exemplo.

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