Qualidade de vida

7 riscos que o sedentarismo pode trazer para o idoso

sedentarismo

A prática de atividades físicas proporciona vários benefícios à saúde, seja qual for idade. Fortalecimento muscular, flexibilidade e melhoria da capacidade cardiorrespiratória e cardiovascular estão entre os principais resultados positivos percebidos por quem mexe o corpo e se exercita com regularidade. Na terceira idade, fugir do sedentarismo é ainda mais importante.

Maior controle da pressão arterial, manutenção da massa muscular e do peso corporal e melhor qualidade do sono estão entre os benefícios proporcionados aos idosos pela prática regular de exercícios. Contudo, as vantagens para a saúde vão muito além disso: você sabia que até o risco de demência é menor para quem evita o sedentarismo?

Quer saber mais sobre isso? Então, acompanhe o nosso post e confira os principais riscos de não manter uma atividade física regular!

O que é considerado sedentarismo?

Muita gente não pratica esportes, mas caminha em seu dia a dia, sobe escadas e executa atividades que demandam movimento. Tais pessoas, nesse caso, podem ser consideradas sedentárias? 

A resposta depende da quantidade, frequência e intensidade dos movimentos. De acordo com um estudo do Colégio Americano de Medicina do Esporte, o sedentarismo, para a população adulta (entre 18 e 60 anos), é definido como a prática de atividades leves por menos do que 150 minutos semanais. 

Em outro trabalho, que analisa pessoas com idade superior a 60 anos, publicado pelas faculdades de medicina da Universidade de São Paulo (campus São Paulo e Botucatu) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foram considerados sedentários os indivíduos que não praticam esportes ou exercícios físicos ao menos uma vez por semana.

Ou seja, para deixar o sedentarismo de lado, na verdade não é necessário se tornar um atleta. É possível introduzir atividades físicas regulares na rotina, de acordo com a resistência do organismo e também conforme as preferências pessoais de cada indivíduo. Caminhadas no parque, dança, natação ou mesmo uma partida de tênis podem ser eficientes na prevenção de várias doenças.

Quais as consequências do sedentarismo na terceira idade?

Os idosos que não praticam nenhum tipo de atividade física estão muito mais sujeitos ao desenvolvimento de algumas enfermidades e doenças crônicas. Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo aumenta o risco de morte em até 30%. Confira a seguir os principais danos à saúde acarretados pela inatividade.

1. Diabetes

O aumento de peso e a perda de massa muscular, condições frequentemente associadas ao sedentarismo, causam resistência à insulina, fazendo com que o nível de açúcar no sangue fique elevado. 

Com isso, pode surgir a diabetes, uma doença crônica que desencadeia vários sintomas, desde dores de cabeça até o comprometimento da visão ou da sensibilidade de mãos e pés. Essa condição pode ser agravada pela hipertensão, quadro frequentemente relacionado à vida sedentária.

2. Doenças cardiovasculares

Além do ganho de peso, o sedentarismo dificulta o controle da pressão arterial e do colesterol, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes. Com isso, também se eleva a possibilidade de ocorrência de doenças cardiovasculares, como acidentes vasculares cerebrais (AVC), obstruções nas artérias ou infarto do miocárdio.

3. Hipertensão

O sedentarismo é considerado um dos fatores de desenvolvimento da hipertensão, uma das principais causas das doenças cardiovasculares. Conforme dados da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, a prática regular de atividades físicas é benéfica, tanto para a prevenção quanto para o tratamento da doença. 

De acordo com o documento, quem é ativo tem risco 30% menor de desenvolver hipertensão arterial do que indivíduos sedentários.

4. Quedas e fraturas

O sedentarismo afeta a agilidade, o equilíbrio e os reflexos. Assim, idosos que não praticam atividades físicas têm maior risco de sofrer quedas e suas consequências, como fraturas. Além disso, a redução da massa muscular também deixa os ossos desprotegidos, o que eleva a chance de agravamento dos acidentes. 

5. Osteoporose

Quem não pratica atividade física também tem maior perda de massa óssea, o que aumenta o risco de osteoporose. Com isso, a ocorrência de fraturas se eleva, até mesmo em casos não associados a quedas.

Quem já tem a doença deve praticar atividades físicas, especialmente musculação, com acompanhamento médico e também de um profissional de educação física.

6. Doenças mentais

A vida sedentária compromete a autoestima do idoso e favorece o seu isolamento. Com isso, a chance de desenvolvimento de depressão acaba sendo maior. 

Entretanto, até mesmo a demência pode ser consequência do sedentarismo. Uma pesquisa da Universidade McMaster, do Canadá, constatou que pessoas que se exercitam têm menor probabilidade de desenvolver demência, independentemente de características genéticas.

7. Mau funcionamento do organismo

Além de piorar a qualidade do sono e aumentar o risco de ter apneia, quem não se mexe acaba enfrentando outros problemas, como mau funcionamento do intestino, queda da imunidade, dores musculares e nas articulações, desânimo, estresse e falta de energia, condições que comprometem a qualidade de vida.

Como ter uma vida mais ativa?

Além de afastar várias doenças, as atividades físicas contribuem para o aumento do bem-estar e da qualidade de vida, além de promoverem a independência dos idosos. E nem é difícil começar: uma caminhada diária de meia hora, por exemplo, é suficiente para sair da condição de inatividade e proporcionar vários benefícios. 

Outras atividades também contribuem para afastar o sedentarismo e ajudam a promover maior socialização nessa fase da vida. Frequentar uma academia, dançar ou praticar um esporte em dupla ou em equipe são estratégias para fazer amigos e ampliar os contatos sociais. 

Musculação, natação, ciclismo, ioga e pilates são outras atividades recomendadas para essa faixa etária, proporcionando benefícios como manutenção da massa magra, fortalecimento muscular, flexibilidade, redução de problemas posturais e perda de peso, além do combate às doenças que citamos.

No entanto, é fundamental praticar tais atividades sob a supervisão de um profissional especializado (educador físico ou fisioterapeuta), o que reduz o risco de lesões e dores musculares. Além disso, antes de iniciar qualquer atividade física, é importante consultar um médico de sua confiança e fazer um check-up para identificar possíveis doenças já existentes. 

A frequência e a intensidade adequada dos exercícios físicos são fatores essenciais para sair do sedentarismo e ter uma vida mais ativa. Assim, procure estabelecer uma rotina de atividades físicas, de acordo com as recomendações médicas, incorporando as novas práticas ao seu estilo de vida. 

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