Qualidade de vida

Saiba quando e quais exercícios físicos são recomendados para crianças

exercícios físicos para crianças

Você sabe quais são os exercícios físicos para crianças mais recomendados? Essa é a preocupação de vários pais dispostos a inserir seus filhos em um estilo de vida mais saudável. Mas apesar de ser uma iniciativa repleta de benefícios, algumas precauções não podem ficar de fora dessa decisão.

As crianças podem e devem fazer exercícios físicos. Essa prática regular melhora o desenvolvimento dos ossos e dos músculos desde cedo, além de favorecer a manutenção de um peso saudável ao longo da vida, fortalecer o sistema imunológico e evitar que elas desenvolvam problemas de saúde decorrentes do sedentarismo.

Entretanto, existem atividades recomendadas para cada idade. Neste artigo, vamos mostrar qual o período ideal para iniciar os exercícios, quais são as práticas indicadas e as recomendações para crianças com problemas respiratórios. Veja!

Quando a criança pode começar a fazer exercícios?

Se para os adultos evitar o sedentarismo é indispensável, para as crianças essa necessidade é ainda maior. A prática regular de atividades contribui com o desenvolvimento e o amadurecimento dos músculos, dos ossos e das articulações do corpo.

Nas primeiras idades da infância, a preocupação maior deve estar na prática de atividades físicas, como andar, correr, dançar, pular, subir e descer escadas. Ou seja, de atividades que tiram o nosso corpo do estado de repouso e favorecem o gasto de energia.

Com o amadurecimento organismo, os exercícios físicos começam a ser inseridos na rotina, como natação, futebol, artes marciais e musculação. Afinal, eles beneficiam diferentes partes do corpo e propiciam o ganho de massa muscular.

Para entender melhor como as atividades e os exercícios físicos podem ser incorporados à rotina da criança, acompanhe as nossas sugestões!

Até os 6 anos

Quanto mais naturais são os movimentos dos seus filhos nessa fase, melhor. Por essa razão, vale a pena visitar parques, permitir que as crianças andem de bicicleta (inicialmente com rodinhas), deixar que elas brinquem ao ar livre e adaptar os móveis da casa nesse sentido.

O gasto de energia vem das brincadeiras como pula corda, corrida e pega-pega, pois as atividades físicas na infância adquirem um caráter bastante lúdico. Mais uma opção válida é colocar as crianças na natação, já que a piscina ajuda no desenvolvimento de habilidades motoras, além de ser um ambiente confortável por simular o útero materno.

Dos 6 aos 12 anos

A partir dos 6 anos, as habilidades motoras passam a ganhar o amadurecimento necessário para a prática de exercícios físicos. A criança já está mais apta a entrar numa escolinha de futebol e a praticar outros esportes com crianças da mesma faixa etária, como vôlei, artes marciais, basquete, remo, handebol etc.

Levar as crianças que estão nessa fase para circuitos de corrida também é uma ótima escolha. A prática regular de corrida melhora a capacidade cardiorrespiratória, mantém o nível adequado de colesterol, aumenta o condicionamento físico, entre outros benefícios. No entanto, vale lembrar que a atividade deve ser feita de forma leve.

A partir dos 12 anos

As crianças desenvolvem maior força, equilíbrio e flexibilidade a partir dos 12 anos. Por isso, a matrícula na academia pode ser uma boa iniciativa. Mas vale a pena saber que a musculação para crianças a partir dos 12 anos deve priorizar as habilidades motoras do corpo, e não o ganho de massa muscular.

Além disso, é importante que a musculação não se torne uma prática isolada nessa fase. Ou seja, corridas, dança e esportes devem vir aliados à ida à academia.

Na adolescência, a prática esportiva pode se tornar mais diversificada e variar de acordo com os objetivos e desejos de cada um. A partir dos 16 anos, os exercícios de musculação se diferem daqueles praticados por uma criança de 12 anos. Nesse caso, as atividades aeróbicas também não podem ficar de lado.

Qual é a recomendação para crianças com problemas respiratórios?

Pessoas que sofrem de bronquite, asma ou qualquer outra doença respiratória costumam se afastar de atividades físicas. Isso é um erro! As atividades bem executadas, na verdade, favorecem o condicionamento físico de quem lida com esse tipo de situação. Daí surge a preocupação dos pais de crianças com problemas respiratórios.

Afinal, como saber se o exercício X ou Y não é perigoso para o estado de saúde do meu filho? Veja os principais cuidados a seguir!

Ida ao pediatra

É importante entender que quem deseja entrar numa rotina de exercícios precisa passar por uma avaliação médica, inclusive as crianças. Os testes e exames médicos avaliam a real condição física de uma pessoa para a prática de determinado esforço repetitivo.

Portanto, a primeira recomendação é levar a criança ao pediatra antes de iniciar qualquer atividade física. Para crianças com problemas respiratórios, as atividades mais aconselhadas são natação, caminhada e corrida. Essas práticas aumentam a resistência do coração e melhoram a capacidade do pulmão.

Alongamento

Outro cuidado rotineiro é ajudar a criança a fazer alongamento antes de iniciar uma atividade. A ausência de um aquecimento adequado pode resultar em uma reação imediata do organismo contra o esforço repentino. No caso de crianças com problemas respiratórios, essa reação pode causar uma forte crise ou ataque de asma.

Hora de parar

Durante o treinamento, o corpo pode emitir sinais de esgotamento que alertam para a hora de parar. São sintomas como enjoo, dor no peito, boca muito seca e queda de pressão. No caso de adultos e crianças com problemas respiratórios, esses sintomas costumam ser decorrentes da falta de acompanhamento médico.

Para evitar problemas desse tipo, é essencial realizar antecipadamente a consulta médica e praticar apenas as atividades recomendadas. No caso de pacientes com doenças respiratórias, o uso de nebulizador pode ser essencial para administrar medicamentos.

Quando falamos em exercícios físicos para crianças, todo cuidado é pouco. É importante ficar de olho nos sinais que a criança emite antes e depois de entrar na rotina de exercícios. Problemas como desidratação e fragilidade óssea debilitam a saúde e aumentam o risco de acidentes e doenças graves. Portanto, esteja alerta.

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