As doenças respiratórias atingem as vias e órgãos que compõem o sistema respiratório — canais nasais, faringe, laringe, brônquios, traqueia, pulmões e alvéolos pulmonares. Elas atingem milhões de pessoas no Brasil e no mundo.
Podem ter causa genética ou relacionada a outros fatores ligados a estilo de vida, sistema imunológico enfraquecido e condições climáticas que favorecem o surgimento do problema, principalmente, durante o inverno e o outono, quando as temperaturas caem. Dentre essas enfermidades, a bronquite é considerada como uma das mais comuns entre as pessoas.
Essa doença consiste em uma infecção respiratória que causa a inflamação da mucosa que reveste os canais dos brônquios, responsáveis por fazer o transporte do ar para os pulmões. Os sintomas são desconfortáveis e incluem falta de ar, chiado no peito, dificuldades para respirar e tosse recorrente com muco espesso. Mas será que existe tratamento?
Neste artigo, você vai encontrar um guia completo sobre a bronquite. Quer saber como proteger o seu sistema respiratório e evitar sofrer com as crises? Então, continue a leitura!
O que é bronquite?
A bronquite é uma doença respiratória caracterizada pela inflamação do revestimento dos canais bronquiais. Essas estruturas são responsáveis por aquecer e umidificar o ar e levar o oxigênio para dentro e para fora do pulmão.
Essa inflamação da mucosa que reveste os brônquios gera um grande inchaço em toda a região, reduzindo a espessura do canal por onde o ar é transportado. Como o tubo que possibilita a passagem de ar se contrai, o fluxo de respiração é reduzido.
É por isso que o indivíduo passa a ter dificuldades para respirar, sofrendo com falta de ar, chiado no peito e crises de tosse. Como consequência, o organismo começa a produzir uma maior quantidade de muco e secreção nas paredes do tubo respiratório, com o objetivo de curar a inflamação viabilizar novamente o transporte de oxigênio.
A bronquite é representada na Classificação Internacional de Doenças CID-10 pela sequência o J20 (referente à bronquite aguda) e J41 (para os casos de bronquite crônica). Pessoas que têm o organismo mais frágil têm mais facilidade de ter problemas com bronquite.
Idosos, crianças e pessoas que têm alergias (quando entram em contato com os causadores delas, como ácaro, pólen e poeira) estão nesse grupo. Nesses casos, os sintomas podem sumir em algumas semanas, ou mesmo, dias.
Já a bronquite crônica tem caráter permanente, ou seja, a pessoa poderá sofrer crises ao longo da vida. É mais comum ocorrer com pacientes que têm asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Trata-se de uma enfermidade bastante comum e que pode surgir em decorrência de um resfriado ou outros casos de infecção respiratória. Por sua vez, a bronquite crônica é mais grave e requer mais atenção.
Quais são os tipos de bronquite existentes?
A bronquite pode ser dividida em duas modalidades principais, a depender da duração, causas e sintomas. Confira, a seguir, mais detalhes sobre os dois tipos de bronquite que podem acometer o sistema respiratório.
Bronquite aguda
A bronquite aguda, também chamada de traqueobronquite, consiste em uma infeção transitória na região alta do sistema respiratório e que vai se irradiando para os brônquios. Ela surge por meio de uma infecção provocada pela ação de vírus e bactérias.
Os sintomas são tosse contínua com secreção, chiado no peito, falta de ar, febre etc. Esses sinais podem se prolongar por várias semanas, mesmo depois do desaparecimento de outros sintomas. Geralmente, a febre é comum nos primeiros dias e depois desaparece, após a realização adequada do tratamento.
Caso seja devidamente tratada, a bronquite aguda não é considerada como uma doença perigosa e que envolve riscos maiores para o paciente. De qualquer forma, as crises frequentes devem ser devidamente tratadas e medicadas.
Bronquite crônica
A bronquite crônica é a forma mais grave e preocupante da doença. Ela é causada por meio da exposição a agentes nocivos, como fumaça do cigarro, tabaco e produtos químicos que causam irritação.
A doença se manifesta mediante a inflamação da mucosa que fica localizada nos brônquios e provoca tosse com expectoração de muco que dura por muito mais tempo, em torno de dois a três meses. As crises são recorrentes e podem se prolongar por, até mesmo, anos consecutivos.
Ela é considerada uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Caso não seja tratada da maneira adequada, a bronquite crônica poderá evoluir para formas mais graves e se transformar em enfisema pulmonar, uma enfermidade mais séria e que afeta também a região dos alvéolos pulmonares.
Por isso que o tabaco, o cigarro e suas substâncias químicas são tão perigosos para o sistema respiratório. Quando inaladas, essas partículas nocivas chegam até os brônquios e os alvéolos pulmonares, causando irritação e destruição das células saudáveis. Há, inclusive, o risco de desenvolver uma deficiência permanente no calibre dos bronquíolos, ou seja, o diâmetro da passagem de ar é reduzido, prejudicando o transporte de oxigênio.
Quais são os sintomas da bronquite?
Os principais sinais da bronquite são:
- febre;
- dores e desconforto no peito;
- chiados no peito;
- respiração ofegante e curta;
- dificuldades para respirar;
- fadiga;
- falta de ar;
- tosse com catarro;
- respiração curta e pesada;
- broncoespasmo (sibilos);
- irritação na garganta;
- dores nas costas e músculos;
- expectoração escura ou com sangue;
- produção e expelição de muco, que pode ser de várias cores (branco, cinza amarelado ou verde).
Bronquite aguda
A bronquite aguda gera vários sintomas incômodos, como a tosse contínua, expelir catarro e o desconforto torácico. A expectoração pode se tornar mais grave e vir acompanhada de sangue, em alguns casos. Além disso, o paciente também apresenta quadro de febre e calafrios por aproximadamente dois dias.
Bronquite crônica
No caso da bronquite crônica, os sintomas da doença são mais graves e envolvem tosse forte com muco espesso, dores e chiado no peito, fadiga e dificuldades para respirar. Geralmente, esses sintomas desconfortáveis acompanham o paciente durante muitos anos de sua vida. É comum a expectoração com catarro de cor branca, amarelada ou esverdeada, em casos de infeção.
Não são raros os casos de dispneia, ou seja, a falta de ar. No começo, ela se manifesta apenas quando o indivíduo faz um esforço significativo. Porém, com o avanço da doença, ele pode sentir falta de ar mesmo realizando pequenos esforços, fato que compromete significativamente a sua qualidade de vida e a capacidade para o trabalho.
É por isso que, na maioria das vezes, o paciente desenvolve um quadro de hipoxia (situação clínica caracterizada pela baixa quantidade de oxigênio no sangue). Em decorrência disso, ele começa a sentir fraqueza muscular generalizada, falta de apetite, chegando à desnutrição.
Muitas pessoas podem confundir os sinais da bronquite com aqueles manifestados nas crises de asma. Isso porque as duas se caracterizam por uma inflamação do aparelho respiratório. A diferença é que a asma não está relacionada a infecções causadas por agentes externos, como bactérias e vírus.
É por isso que o indivíduo com os sintomas deve buscar auxílio médico o mais rápido possível para ser examinado e começar o tratamento adequado o quanto antes, a fim de evitar a piora dos sintomas.
De um modo geral, os incômodos costumam suavizar entre sete a dez dias, caso o paciente siga o tratamento recomendado pelo médico. No entanto, caso as crises permaneçam, a doença pode ser considerada como uma DPOC.
Quais são as causas da bronquite?
A bronquite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus, bactérias, poluentes ambientais etc. Sua forma aguda é um tipo de doença infecciosa muito comum no período de inverno e causada por vírus que acometem o sistema respiratório.
Entre eles. podemos citar rhinovirus, coronavirus, influenza e adenovírus, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e Bordetella. Além disso, esse tipo de bronquite também pode ser causado por agentes bacterianos, como é o caso do Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumonia.
Já os casos de bronquite crônica têm como principal causa as substâncias nocivas presentes no tabaco e fumos, de um modo geral. De qualquer forma, outros agentes perigosos também têm a capacidade de desencadear o quadro de bronquite crônica, como poluição excessiva do ar, poeira, gases tóxicos lançados no ambiente, tempo seco etc.
Todos esses fatores, somados com a carga genética do indivíduo e a condição do sistema imunológico, contribuem para o surgimento da bronquite crônica.
Quais são os fatores de risco da bronquite?
É importante conhecer os fatores que levam ao aumento das chances de desenvolvimento da bronquite. Assim, fica mais fácil prevenir o aparecimento da doença. Os principais são:
- tabagismo: as pessoas que têm hábito de fumar ou as que convivem com fumantes apresentam um risco elevado de sofrer com bronquite. Isso porque o tabaco é composto de muitas substâncias nocivas que causam a inflamação dos brônquios e alvéolos pulmonares;
- imunidade baixa: quando o sistema imunológico não tem a capacidade de combater os agentes nocivos que entram em contato com o organismo, há o surgimento de resfriados, gripes e infecções, incluindo a bronquite;
- ambiente poluído e exposição a substancias químicas: o contato com poeira, fumaça e outras partículas perigosas também potencializa o desenvolvimento da bronquite;
- permanência em locais fechados;
- resfriados: também podem desencadear e piorar a evolução da bronquite, em especial, quando não são devidamente tratados e curados;
- refluxo gástrico: pode irritar a mucosa da garganta e gerar maior propensão para o desenvolvimento de bronquite.
Todos esses elementos podem contribuir para o surgimento e o agravamento da doença, principalmente, em indivíduos debilitados e que já apresentam quadro de predisposição genética para isso. Portanto, o ideal é evitar essas situações, manter o sistema imunológico fortalecido e ter hábitos de vida saudáveis.
Como prevenir a doença?
Você sabia que é possível reduzir o risco de ter bronquite? Para isso, existem maneiras de prevenir contra o aparecimento da doença. Confira, a seguir, alguns cuidados que reduzem as chances de sofrer com bronquite aguda e crônica:
- evite fumar: qualquer hábito que envolve o tabagismo deve ser evitado;
- mantenha a casa limpa, principalmente os quartos;
- tente não ter contato com tintas e produtos de limpeza que apresentam cheiro muito forte;
- mantenha a vacinação gripal em dia: a imunização reduz o risco de contrair gripe e resfriado e, assim, evita o surgimento de bronquite aguda. O ideal é realizar a vacinação do tipo anti-pneumocócica;
- evite ter animais de estimação, como cachorros e gatos;
- lave as mãos e mantenha a higiene pessoal para evitar ter contato com microrganismos perigosos que desencadeiam a doença;
- evite o ar frio, pois ele propicia as crises de tosse e a falta de ar;
- cultive plantas que ajudam a respirar melhorar;
- fique longe de substâncias em aerossol, pois elas aumentam as chances de surgimento da doença;
- use uma máscara facial para proteger as vias respiratórias em ambientes poluídos, com fumaças e substâncias irritantes e nocivas.
Como fazer o diagnóstico da bronquite?
O diagnóstico de bronquite é feito por meio de exames e avaliação médica. A doença é identificada a partir da análise dos sintomas, do histórico do paciente e da verificação de alguns exames:
- ausculta — um procedimento que utiliza um estetoscópio para ouvir o coração e a respiração do paciente, além da oximetria, que serve para checar a oxigenação no sangue;
- radiografia de tórax ou tomografia — o médico pode pedir exames de imagem complementares para avaliar a situação das vias respiratórias e dos pulmões, saber a causa da tosse e identificar eventual pneumonia;
- espirometria — caso o médico suspeite que se trata de bronquite crônica, também poderá solicitar o teste de espirometria, ou teste do sopro. O objetivo é analisar o nível de obstrução das vias respiratórias, medir a quantidade de ar dos pulmões e a rapidez com que a expiração é realizada. Nesse procedimento, o paciente deve soprar todo o ar para dentro do espirômetro;
- exame de escarro para a análise da expectoração: o muco excretado dos brônquios e pulmões é avaliado para detectar a presença de fungos e bactérias e identificar o tipo de bronquite, além de analisar eventuais indícios de asma e enfisema pulmonar;
- exame de sangue para identificar se trata de uma infecção viral ou bacteriana.
De qualquer forma, os primeiros dias de bronquite podem não ser fáceis para obter um diagnóstico preciso sobre a doença. Afinal, os sintomas são facilmente confundidos com um resfriado ou gripe comum.
Com o avanço desses sinais, o médico pode avaliar o caso com mais precisão e detalhes. Para isso, ele vai analisar o relato do paciente e solicitar exames específicos, como aqueles já mencionados.
Qual é o tratamento indicado para a bronquite?
O tratamento da bronquite começa logo após o diagnóstico da doença. Afinal, ele vai depender do tipo (aguda ou crônica). O médico pode prescrever medicamentos ou indicar sessões de nebulização para amolecer o muco e fazer com que a secreção seja expelida mais facilmente pelo nariz.
Também é possível tratar a bronquite por meio do tratamento medicamentoso, que consiste na ingestão de broncodilatadores e anti-inflamatórios. Além disso, são indicadas algumas sessões de nebulização, por meio da inalação, com o intuito de reduzir os sintomas de falta de ar e chiado no peito.
Bronquite aguda
Esse tipo de bronquite é causado por vírus. Nesse sentido, os remédios antibióticos, como a amoxilicina e azitromicina, não fazem efeito para eliminar o agente nocivo e conter a evolução da doença. Contudo, o médico tem a opção de recomendar esse tipo de medicamento, caso exista a suspeita de existência de infeção bacteriana em conjunto com a infeção viral.
O ideal é prescrever remédios para minimizar a tosse e reduzir a irritação, como os expectorantes. Além disso, é possível incluir sessões de nebulização e inalação para ajudar a diminuir os sintomas desconfortáveis.
Bronquite crônica
O inalador e a ingestão de medicamentos são recomendados pelos médicos para reduzir o nível da inflamação e desobstruir a passagem de ar, facilitando a entrada de oxigênio para dentro dos pulmões.
Os medicamentos mais indicados para tratar a bronquite crônica (e que também servem para tratar enfisema pulmonar e demais casos de DPOC) se dividem em duas modalidades principais. Veja quais são elas.
Broncodilatadores
Esses medicamentos atuam diretamente na obstrução brônquica. Afinal, a bronquite é provocada a partir da produção de uma secreção espessa que gera um inchaço e edema, causando a inflamação das vias aéreas, deixando as mucosas irritadas e dificultando a passagem de ar até os pulmões.
Sendo assim, os princípios ativos dos broncodilatadores têm a função de expandir o canal dos brônquios, aumentando a passagem de ar e facilitando a entrada de oxigênio. É importante deixar claro que esse tipo de medicamento broncodilatador não tem a capacidade de atuar na inflamação e diminuir a infecção.
Na verdade, o remédio apenas dilata os canais dos brônquios e propicia a redução e o alívio da tosse e da falta de ar. Os principais exemplos de medicamentos desse tipo são: salbutamol, terbutalina, brometo de ipratrópio, indacaterol, olodaterol, aclidinio, glicopirrónio, tiotrópio e umeclidinio.
Medicamentos anti-inflamatórios
Os anti-inflamatórios contêm substâncias chamadas de corticosteroides inalatórias, que são inspiradas pelo paciente e atuam no sistema respiratório. Eles diminuem o nível da inflamação e o inchaço das mucosas e revestimentos de brônquios e demais regiões. Os principais exemplos são a budesonida e a fluticasona.
Nebulização
A nebulização é um método que consiste na inalação de soro fisiológico e outros medicamentos sob a forma de soluções. em um aparelho chamado nebulizador. Essas substâncias são transformadas em vapor e são inaladas pelo paciente, deixando o muco menos espesso e desentupindo as vias nasais. Essa prática traz uma sensação de alívio e bem-estar.
Reabilitação pulmonar
A reabilitação pulmonar consiste na aplicação de técnicas respiratórias e fisioterapêuticas que fortalecem o sistema respiratório e ajudam a lidar melhor com a doença.
Hidratação
A hidratação do corpo por meio da ingestão de líquidos é uma ótima maneira para tornar as secreções mais fluídas e permitir que elas sejam expelidas pelo organismo mais facilmente. Com isso, os sintomas desconfortáveis de tosse e falta de ar são reduzidos. De qualquer maneira, é essencial ter consciência de que é necessário continuar o tratamento por meio do uso de broncodilatadores ou anti-inflamatórios.
É importante deixar claro que o médico é o profissional responsável por indicar o melhor tratamento para tratar a bronquite. Isso porque vários fatores são levados em consideração antes de escolher a abordagem ideal para o paciente (genética, hábitos de vida, idade, condição do muco expelido, gravidade dos sintomas, situação dos pulmões etc.).
Quais são as principais consequências da bronquite?
Caso a bronquite não tenha sido tratada da maneira adequada, ela pode avançar para quadros ainda mais graves e gerar complicações para a saúde dos pacientes. Conheça algumas consequências da bronquite.
Pneumonia
A bronquite não tratada pode se agravar e evoluir para a pneumonia, em virtude da infecção se espalhar para outras regiões das vias respiratórias, principalmente, os pulmões. Assim, o órgão começa a acumular muito muco e dificulta a respiração, gerando febre alta, calafrios e, até mesmo, levando à morte.
Enfisema pulmonar
O enfisema pulmonar é uma doença que destrói o tecido dos alvéolos pulmonares e reduz a capacidade respiratória. Ele pode surgir como consequência da bronquite não tratada, mas também tem outras causas, como tabagismo, contato com substâncias nocivas e fatores genéticos.
DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
A DPOC gera disfunções pulmonares e prejudica a capacidade respiratória ao longo do tempo. Ela é muito comum de ser diagnosticada quando o paciente apresenta bronquite crônica e enfisema pulmonar. Trata-se de uma doença grave e com altas taxas de mortes no mundo.
Doenças cardíacas
A bronquite pode provocar o aparecimento de doenças do coração, como o infarto e AVC. Afinal, as inflamações que acometem o sistema respiratório estimulam a produção de coágulos no fluxo sanguíneo e podem liberar toxinas que geram lesões nas paredes dos vasos sanguíneos e aumentam a pressão. Com isso, os riscos de doenças cardiovasculares aumentam significativamente.
A bronquite é uma doença respiratória muito comum e que requer atenção. O paciente deve buscar ajuda assim que os primeiros sintomas começarem a se manifestar. Dessa forma, o médico poderá fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado o quanto antes.
Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Você ou alguém da sua família sofre com a bronquite? O que você tem feito para evitar as crises? Deixe um comentário abaixo com a sua pergunta ou contando a sua experiência!